No Distrito Federal, entre 2017 e 2021 foi investido um total de R$ 1.891,56 bilhão em abastecimento de água e esgotamento sanitário. Esses investimentos são distribuídos em R$ 317,52 milhões para gestão, R$ 956,36 milhões para água e R$ 617,68 milhões para esgoto. Os valores representam os recursos desembolsados durante esse período para melhorar a infraestrutura de saneamento básico na região. Os dados são do Estudo Sobre os Avanços do Novo Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil – 2023.
Nos próximos 5 anos, devido à aprovação do Projeto de Lei nº 696/2023, a população do DF receberá benefícios significativos em saneamento básico. O projeto autoriza a Caesb a contrair uma operação de crédito externo junto ao KfW – Entwicklungsbank – Banco de Desenvolvimento Alemão.
Percy Soares Neto, diretor-executivo da Abcon, destaca que a insatisfação da sociedade com a falta de saneamento pode ser um impulso para ação política em prol do saneamento. Esse serviço é de responsabilidade das unidades federativas, tornando os governadores atores essenciais nesse processo.
“Então, o apoio de estados e da União é fundamental. Então, eu acho que uma política pública de apoio é fundamental nesse momento”, avalia.
Com um investimento total de R$ 331,25 milhões, a Caesb poderá realizar melhorias nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Melchior, Paranoá, Recanto das Emas, Brazlândia, Gama, Norte e Sul, no valor de R$ 273,25 milhões. Além disso, nos próximos cinco anos serão destinados R$ 49,5 milhões para ações de redução do índice de perdas de água e mais R$ 8,5 milhões para investimentos na companhia.
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