O deputado estadual Tenente Coimbra (PL) aprovou a ideia de que futuras escolas cívico-militares sejam criadas em regiões periféricas e de vulnerabilidade econômica. Ele acredita que a medida, que deve constar no projeto de lei estadual que trata do tema, trará mais segurança aos alunos. Principal defensor desta pauta na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o parlamentar também entende que esta ideia também vai aumentar a qualidade do ensino e o aprendizado nas áreas mais carentes.
“É público e notório que este modelo traz bons resultados em termos de aprendizagem. Durante meu primeiro mandato, abrimos 14 unidades deste tipo no estado, nas quais foram registrados os seguintes números: aumento de 20% de nota no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e redução da evasão escolar em 50%. É isto que queremos para as regiões periféricas”, afirma Coimbra.
O parlamentar ressaltou, ainda, que a presença de militares da reserva, entre os quais teremos bombeiros e policiais, vai criar um ambiente com maior preservação da ordem, inibindo a ação de marginais. Por sinal, isto vale tanto para a parte externa quanto para a interna dos colégios.
“O que vai existir é um aumento da disciplina, sempre garantindo ordem e respeito. E é bom deixar claro que estes agentes que vão atuar nas escolas não darão aulas. Eles vão ajudar em outras frentes, inclusive administrativas”, disse.
O Tenente Coimbra é o deputado que mais acompanha de perto o desenvolvimento deste assunto. Foi a pedido dele que o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu elaborar um programa estadual de escolas cívico-militares — aliás, o chefe do Executivo paulista anunciou o projeto ao lado do parlamentar citado