Calcula-se que no Brasil, aproximadamente de 1% a 3% da população sofra com a doença de Parkinson. Embora a doença seja mais comumente associada aos idosos, cerca de 10% a 20% dos casos ocorrem em adultos jovens, por volta dos 50 anos de idade. Uma pesquisa, realizada pelo Programa de Pós-graduação da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein em 2023, revelou que, devido ao envelhecimento da população, é estimado que pelo menos 17 milhões de pessoas em todo o mundo terão a doença de Parkinson até 2040.
No Dia Mundial do Parkinson (11/04), o professor da Unigranrio Afya, Mariel Patricio, fisioterapeuta e especialista em terapia intensiva, levanta o debate sobre a importância da fisioterapia no enfrentamento dessa condição neurodegenerativa progressiva, com insights valiosos de um profissional especializado na área.
O professor ressalta que a fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento da doença de Parkinson, oferecendo suporte para lidar com os sinais e sintomas como tremor, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e problemas de equilíbrio. Os principais sinais motores podem ser abordados através de técnicas como exercícios específicos para equilíbrio, coordenação motora e fortalecimento muscular. Dessa forma, a fisioterapia pode auxiliar na melhoria da mobilidade dos pacientes, reduzindo o risco de quedas.
“Técnicas como alongamento passivo, mobilização articular e exercícios específicos são eficazes na redução da rigidez muscular em pacientes com Parkinson. A fisioterapia também desempenha um papel crucial na prevenção de complicações musculoesqueléticas, como contraturas e quedas, através de tratamento precoce e foco na mobilidade e fortalecimento”, completou.
Exercícios recomendados:
• fortalecimento muscular,
• treinamento de equilíbrio,
• exercícios de marcha e coordenação.
A adaptação da fisioterapia de acordo com os diferentes estágios da doença é fundamental, conforme as necessidades individuais do paciente. Além dos benefícios físicos, a fisioterapia melhora a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos pacientes, promovendo independência, autoimagem positiva e um senso de realização pessoal.
“Os cuidadores podem ser envolvidos no processo de fisioterapia, participando das sessões e aprendendo técnicas para ajudar os pacientes a praticar exercícios em casa. Recursos como bengalas, cadeiras de rodas, bolas de exercício e aplicativos podem ser recomendados para facilitar o exercício e a mobilidade dos pacientes durante a terapia”, acrescentou o professor.
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