Coalizão pela Habitação é uma iniciativa criada em 2018 e que hoje é liderada pela Gerdau, Votorantim Cimentos, Instituto Vedacit, Leo Social e Dexco.
A missão da Coalizão é fomentar a habitação social e impulsionar novos negócios com o objetivo de melhorar as condições de moradias de brasileiros em situação de vulnerabilidade social.
Em 2024, o Programa de Desenvolvimento de Negócios (PDN), iniciativa da Coalizão, está incentivando nove negócios de impacto do setor de reforma em periferias.
A Coalizão pela Habitação, iniciativa formada pela Gerdau, Votorantim Cimentos, Instituto Vedacit, Leo Social e Dexco, realizou na última semana o evento anual de atualização de resultados. Em sua 6ª edição, com o tema Retomando Futuros, colocou em pauta a crise climática, desastres naturais e caminhos a seguir, trouxe casos de sucesso de ex-apoiados que atuam em territórios afetados no setor de moradias.
O propósito da Coalizão é influenciar o ecossistema de habitação com novas práticas de mercado e impactar positivamente o maior número possível de pessoas com moradia digna. Mais do que compartilhar os avanços da iniciativa, a proposta do evento anual é mobilizar e inspirar o setor por meio da promoção de conhecimento e o intercâmbio de experiências.
Além dos representantes dos nove negócios incentivados pelo Programa de Desenvolvimento de Negócios (PDN) em 2024 e mais de 80 negócios de impacto que já foram acelerados desde 2018, o encontro reuniu convidados de empresas parceiras e atores relevantes do ecossistema de habitação social, como a Escola da Cidade, Habitat, Vivenda, Fundação Tide Setubal, Laboratório ArqFuturo, Gerando Falcões etc.
Contexto e soluções habitacionais na crise climática
A programação do evento intercalou a exibição de vídeos com os resultados de 2024 do programa com as palestras de Naira Santa Rita, fundadora do Instituto DuClima, e de Samantha Federici, da Acnur (Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados).
Naira refletiu sobre a crise climática, seu impacto na moradia, o racismo ambiental e as iniciativas que estão dando certo. O propósito foi trazer dados, afinar a discussão do ponto de vista acadêmico e ter um relato de uma deslocada climática, já que precisou se mudar depois das enchentes de Petrópolis (RJ).
Federici fez uma breve fala sobre a experiência da Acnur com resposta a desastres naturais em todo o mundo, qual é uma boa base para elaboração de protocolos e como as organizações podem se planejar para enfrentar futuras ocorrências.
Como parte da discussão, um painel mediado por Luana Cajaseiro Rafael, Especialista de Responsabilidade Social da Gerdau, contou com a partilha de Fernando Teles, da Ecolar, e Alexandre Blanco, da Blanco Arquitetura. Ambos os empreendedores apresentaram os casos de sucesso atuando na ponta de territórios afetados.
A Ecolar é um negócio social da Mangalô Holding dedicada a criar soluções construtivas sustentáveis de baixo custo. Eles fazem casas temporárias com placas de material reutilizado em locais vulneráveis ou que sofreram com desastres. A Blanco Arquitetura ampliou rapidamente seu negócio de reformas para atender a demanda das famílias atingidas na cidade de Charqueadas (RS), após as enchentes deste ano no Rio Grande do Sul.
“No evento deste ano discutimos com o ecossistema como unir os caminhos dos negócios de impacto de habitação no cenário de crise climática, como eles acessam novos recursos, como eles se adaptam para levar soluções inteligentes para seus clientes e, o mais importante, que a segurança dessas pessoas seja prioridade nas vendas de seus produtos e serviços”, diz Mariana Roquette, Coordenadora da Coalizão pela Habitação.
Impacto na habitação
De 2018 a 2024, mais de 1,6 mil negócios passaram por análise da Coalizão pela Habitação, sendo 82 acelerados, o que beneficiou mais de 1 milhão de pessoas. Em 2023, a iniciativa passou por reestruturação, sendo uma das principais mudanças a participação mais próxima das empresas integrantes nas ações desenvolvidas por meio de reuniões estratégicas mensais.
No início de 2024, foi lançado o Programa de Desenvolvimento de Negócios (PDN), com duração de oito meses (março a outubro) e nove negócios de impacto do setor de habitação social no Brasil foram selecionados para integrar a ação. Todos eles atuam nos segmentos de melhorias habitacionais para a população em vulnerabilidade social e, com apoio da Coalizão, estão se desenvolvendo nas áreas de estratégia, saúde financeira, qualidade na entrega e atração e fidelização de clientes.
Além do suporte a negócios habitacionais, a Coalizão atua nas frentes de redes, conhecimento e eventos, funding e capacitação de mão de obra.
Sobre o Instituto Vedacit
O Instituto Vedacit faz a conexão entre os negócios da Vedacit e os investimentos sociais. O intuito é contribuir para a construção de Cidades do Futuro, incentivando o empoderamento da sociedade, a melhoria na qualidade de vida da população e a integração entre pessoas, moradias e espaços urbanos. Suas linhas de atuação estão divididas em: Cidades Criativas – com projetos culturais que proporcionem maior ocupação e interação com os espaços públicos, estimulando a reflexão e o protagonismo da população na solução dos problemas locais; Cidades Inteligentes – contribuindo na formação de jovens com alternativas de trabalho e empreendedorismo; e Cidades Sustentáveis – com investimentos em negócios de impacto e soluções para
melhorias na habitação das populações de baixa renda.
Mais informações: www.institutovedacit.org.br
“Participar da Coalizão pela Habitação reforça nossa visão de que para superar a barreira do déficit habitacional no país, é necessário somar esforços. Empresas do setor, governos e a sociedade civil precisam atuar juntos, desenvolvendo soluções acessíveis e sustentáveis. Investimos na qualidade de nossos produtos não apenas para melhorar a estrutura das construções, mas para garantir que em larga escala as construções sejam sustentáveis”, diz Mauricio Harger, presidente da Vedacit.
Sobre a Gerdau
Com 123 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (NYSE).
Mais informações: www.gerdau.com.br
Paulo Boneff, Head Global de Desenvolvimento Organizacional e Responsabilidade Social da Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, destaca a importância da atuação em rede e o compromisso da Companhia em ser um agente ativo na transformação da realidade habitacional do País. “Em seus 123 anos de história, a Gerdau sempre esteve comprometida em ser parte das soluções aos desafios da sociedade, impactando positivamente as regiões em que está presente. A habitação é um dos pilares estratégicos da nossa atuação social, e a participação em programas colaborativos e estruturantes como o Coalizão pela Habitação é fundamental para que possamos avançar nas discussões e ações que possam transformar a realidade habitacional do Brasil”, afirma Boneff.
Sobre a Votorantim Cimentos
A Votorantim Cimentos é uma empresa de materiais de construção e soluções sustentáveis com mais de 13 mil empregados. O portfólio de materiais de construção vai além de cimentos e inclui concretos, argamassas e agregados. A companhia também atua nas áreas de insumos agrícolas, gestão de resíduos e coprocessamento. As unidades da Votorantim Cimentos estão estrategicamente próximas aos mais importantes mercados consumidores em crescimento e presente em dez países, além do Brasil: Argentina, Bolívia, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Marrocos, Tunísia, Turquia e Uruguai.
Mais informações: www.votorantimcimentos.com.br
“Como uma empresa de materiais de construção e soluções sustentáveis, investimos em iniciativas que impactem de forma positiva a vida das pessoas e que permitam construir um legado positivo frente ao desafio histórico e complexo de moradia adequada no Brasil. Ao apoiar a Coalizão pela Habitação, entendemos que ampliamos o diálogo e unimos esforços frente aos obstáculos que temos em habitação no país”, afirma Álvaro Lorenz, diretor Global de Sustentabilidade, Relações Institucionais, Desenvolvimento de Produto e Engenharia da Votorantim Cimentos.
Sobre o Leo Social
O Leo Social é uma Entidade de Assistência Social que trabalha com a missão de promover a inclusão por meio do trabalho e moradia digna de forma sustentável.
Junto à inovação e renovação da marcenaria, o Leo Social acredita na filosofia de que, a fim de se conquistar um mundo melhor, é necessário que haja oportunidades de realizar sonhos e conquistas por meio de uma profissão.
Mantida pela Leo Madeiras, maior distribuidora de materiais para marcenaria e indústrias de móveis do Brasil, a entidade existe há 17 anos e conta com diversos projetos, como a Escola da Marcenaria, a Marcenaria do Bem, a Marcenaria Viva e outros.
Mais informações: www.leosocial.org.br
“O evento da Coalizão pela Habitação é fundamental para discutirmos soluções concretas e sustentáveis para o déficit habitacional no Brasil, especialmente no contexto da crise climática. No Leo Social, acreditamos que a chave para transformar a realidade de milhares de famílias em vulnerabilidade está na capacitação profissional e no fortalecimento de negócios de impacto. Por isso, estamos comprometidos em apoiar iniciativas que gerem renda, mas que também promovam dignidade e inclusão social.” — Fernanda Canal, Diretora do Leo Social
Sobre a Dexco
Maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, a Dexco é a maior empresa produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil, referência na produção de louças e metais sanitários no hemisfério Sul e uma das maiores fabricantes de revestimentos do país. Detém 49% de participação na LD Celulose, joint venture com a austríaca Lenzing, de fabricação de celulose solúvel. Com 73 anos de história, e 10 mil colaboradores, a empresa tem sede em São Paulo e conta com 22 unidades industriais e florestais no Brasil e na Colômbia. Sob o propósito de oferecer Soluções para Melhor Viver, a Dexco é hoje a empresa com o maior portfólio de soluções do setor, priorizando os desejos do consumidor, entregando design, qualidade, funcionalidade e versatilidade em seus produtos, sempre alinhada aos compromissos ESG da sua Estratégia de Sustentabilidade, que endereçam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. Para direcionar sua estratégia de Inovação, em 2021 criou o DX Ventures, fundo de Corporate Venture Capital, que investe em startups e scale-ups que buscam transformar os paradigmas da construção civil e reformas. Com uma atuação consonante com o desenvolvimento sustentável e seus mais de 140 mil hectares de florestas plantadas e áreas de conservação, a Dexco é detentora de importantes conquistas, entre elas, o reconhecimento como liderança em sustentabilidade corporativa pelo CDP – organização que é referência ambiental global, por seu papel no combate às mudanças climáticas – e conta com a certificação de manejo florestal responsável pela FSC® (Forest Stewardship Council®). Com capital aberto desde 1951, a Dexco tem suas ações listadas no Novo Mercado, segmento destinado à negociação de ações de empresas que adotam práticas de governança corporativa que vão além das exigidas por lei. A empresa é integrante do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e do Índice de Carbono Eficiente da B3.
Mais informações: www.dex.co
Uma das empresas que apoiam a Coalizão pela Habitação é a Dexco, maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, justamente pela aderência do programa ao propósito da companhia de oferecer soluções para melhor viver e de contribuir para fortalecer melhorias nas moradias de brasileiros em situação de vulnerabilidade social.
“Queremos ampliar o desenvolvimento dos negócios de impacto social, por meio do fomento a iniciativas inovadoras em habitação. A Coalizão é um exemplo de como o setor privado pode se unir e pensar soluções conjuntas, ainda que tenhamos atuação em diferentes regiões. Estar na Coalizão possibilita uma aproximação com o ecossistema de impacto no tema da habitação”, diz Guilherme Setubal, gerente de ESG e RI da Dexco.
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PAULA FEREZIN MARTINS
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