Reunir informações clínicas em um mesmo ambiente, contribuindo, dessa forma, para um melhor diagnóstico. Esse é um dos principais objetivos do prontuário médico, que passou por transformações ao longo do tempo, e que hoje, como Prontuário Eletrônico do Paciente, se apresenta como um grande aliado da jornada do atendimento de excelência nas instituições.
Para garantir a assertividade dos dados, tal prontuário precisa ser conservado e armazenado pela instituição de saúde por, ao menos, 20 anos – a ser contabilizado a partir da sua última movimentação, de acordo com a Resolução nº 1821/2007, do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Dessa forma, era necessário à unidade de saúde reservar um espaço no qual fosse possível armazenar de forma segura esses prontuários físicos, o que porventura, significava gastos com manutenção e com aluguel de depósitos, por exemplo.
Em 2002, com a chegada do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), tornou-se possível digitalizar esses dados na nuvem, revolucionando a maneira como eles eram armazenados, contribuindo para a melhora no diagnóstico médico, tornando a instituição de saúde mais sustentável, possibilitando o redirecionamento de recursos para melhorias assistenciais como a criação de leitos, contratações de médicos e enfermeiros, entre outros.
“Incluir esses dados sensíveis na nuvem sem dúvidas melhorou a jornada do paciente em uma instituição de saúde. Afinal, com um ‘clique’ o médico consegue entender tudo que já foi aplicado ao paciente anteriormente, as doenças que o acometeram e, exames realizados, entre outros”, explica Genilson Cavalcante, CEO da Green Paperless, empresa que tem como missão acelerar a transformação digital em instituições de saúde.
Segundo o estudo “Demografia Médica no Brasil”, realizado pelo CFM, há mais de 575 mil médicos atuantes e registrados em 2024, o que seria equivalente a uma proporção de 2,81 profissionais por mil habitantes. “Tendo em vista a dimensão do nosso país e da nossa população, o quanto de papel foi possível economizar através dessa digitalização? Milhares!”, reflete o CEO da Green Paperless.
As vantagens, segundo Cavalcante, vão além, afinal aderir ao digital reflete na imagem de ser uma instituição com os “olhos” para o futuro e comprometida com a qualidade do atendimento e de gestão. Mas, não é só isso. “Optar pela digitalização dos prontuários significa redução de custos operacionais, de insumos, de erros manuais e ainda possibilita ao médico o acesso a informações do paciente de forma remota”, comenta.
Assim, ao aderir a tecnologia e a transformação digital, a instituição de saúde garante ao paciente um atendimento de excelência através da entrega de atendimentos mais seguros e eficientes, melhora sua imagem perante o mercado, podendo ser considerado um ambiente voltado à saúde do futuro.
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JULIANA MARIA HENRIQUE REGIS
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