Uma recente pesquisa do Sebrae revela que 60% dos pequenos e médios empresários brasileiros enfrentam dificuldades para acessar crédito, prejudicando a expansão de seus negócios e a geração de empregos. A conjuntura, agravada por instituições financeiras que impõem condições abusivas, revela um cenário alarmante de estagnação para um dos principais motores da economia nacional.
Segundo especialistas, a raiz do problema vai além da mera escassez de crédito. Luciano Bravo, mentor de crédito internacional no Brasil, afirma que a questão crucial não é geográfica ou cultural, mas estrutural. “A grande diferença entre o empresário brasileiro e os de outras regiões está nas instituições bancárias e financeiras. Elas falham em gerar oportunidades reais para o pequeno e médio empreendedor”, aponta Bravo.
No Brasil, os juros elevados, considerado o segundo maior no mundo após a elevação da Selic, e a burocracia pesada, são dois fatores que sufocam o acesso ao capital. As instituições financeiras, longe de serem facilitadoras, muitas vezes atuam como barreiras. Com prazos curtos e exigências complexas, os bancos tornam o crédito inacessível ou oneroso demais para quem necessita. Isso se reflete diretamente nos indicadores econômicos: um país onde pequenos e médios negócios, que representam 99% das empresas, não conseguem crescer e se desenvolver.
Luciano Bravo ressalta que o problema é amplificado pela falta de visão a longo prazo das instituições. “A nossa economia é dependente de um sistema que explora, ao invés de fomentar. O crédito, que deveria ser uma alavanca, se tornou uma âncora para esses empresários”, explica.
À medida que o Brasil busca soluções para seus entraves econômicos, a mudança na forma de concessão de crédito surge como um ponto central. “Se não ajustarmos essa estrutura, continuaremos a ver nossos empresários, e consequentemente nossa economia, estagnados”, alerta Bravo.
À frente da Inteligência Comercial, Luciano Bravo tornou-se um dos únicos especialistas no país em captação de recursos estrangeiros para serem injetados em pequenas e médias empresas brasileiras, tornando-as independentes do sistema bancário nacional, através da chamada ‘internacionalização’.
A empresa busca oferecer uma alternativa ao crédito tradicional, conectando empresários brasileiros a investidores estrangeiros, com o objetivo de viabilizar capital para o crescimento e desenvolvimento dos negócios.
O futuro do empreendedorismo no Brasil depende de mudanças estruturais profundas. E, ao que tudo indica, soluções como a Inteligência Comercial podem representar o primeiro passo rumo a um cenário econômico mais inclusivo e próspero.
Bravo, que tem trabalhado com o Aporte de Capital Internacional (ACI), afirma que a Inteligência Comercial oferece uma perspectiva mais justa e eficiente. “Ela coloca o empresário no centro da equação, analisando sua real capacidade de pagamento, o potencial do mercado em que atua e as melhores formas de aplicar o crédito internacional de maneira produtiva”, defende o especialista.
Essa nova lógica vai na contramão da rigidez bancária que predomina no Brasil. Enquanto os bancos convencionais priorizam garantias e histórico de crédito, a Inteligência Comercial foca em projetos, inovação e escalabilidade. “Isso é o que falta para nossos empreendedores: uma visão que valorize o potencial e não apenas o passado”, finaliza Bravo.
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Andreia Souza Pereira
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