O Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, é uma data que destaca as conquistas e os desafios das mulheres que transformam o mercado com iniciativas inovadoras e de impacto. No Brasil, essa mudança é visível e significativa: segundo pesquisa do Sebrae, o público feminino representa cerca de 34% dos proprietários de negócios, somando aproximadamente 10,1 milhões de empreendedoras em 2023.
Para Adriana Colloca, presidente da ABEVD, Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, as mulheres não estão apenas empreendendo; elas estão mudando o conceito de sucesso e inspirando outras. “Empreender é mais do que buscar resultados financeiros, é sobre fortalecer a autoestima, adquirir novas habilidades e se reconhecer como uma líder capaz. Quando elas se apoiam, não há limite para o que podem conquistar,” afirma a presidente, ressaltando que no setor mais de 60% são mulheres.
Inclusão social e empreendedorismo feminino
Nesse contexto, a venda direta, um dos caminhos acessíveis para muitas empreendedoras, permite que esse movimento ganhe escala com o apoio das plataformas digitais, onde é possível atuar com baixo custo e menor risco, trazendo autonomia para profissionais de todos os perfis. Para fortalecer ainda mais essa jornada de independência e crescimento, empresas do setor de vendas diretas têm desenvolvido projetos que impulsionam o protagonismo feminino, criando um ecossistema de empoderamento, aprendizado e desenvolvimento.
Além do impacto econômico, o empreendedorismo feminino também atua como uma força de inclusão social. Mulheres em áreas de vulnerabilidade econômica têm encontrado no empreendedorismo uma alternativa para promover a própria autonomia financeira e de suas famílias. Projetos de capacitação e microcrédito têm ajudado mulheres a estabelecerem negócios locais, fomentando a economia e gerando oportunidades em suas comunidades.
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional
O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é outro tema relevante para as empreendedoras. Muitas acumulam a gestão do lar com o comando de um negócio, o que exige habilidades e organização. Neste contexto, as redes de apoio e a flexibilização do trabalho têm sido fundamentais para que elas mantenham a produtividade sem comprometer outras áreas da vida.
Setores como tecnologia, inovação social e negócios digitais têm atraído cada vez mais mulheres empreendedoras. Com a crescente digitalização, elas estão utilizando redes sociais, plataformas de e-commerce e marketing digital para expandirem suas marcas e aumentarem seu alcance. Inclusive a venda direta digitalizada permitiu quebrar as barreiras geográficas da porta a porta e promover produtos e serviços pelas mídias sociais e aplicativos, ampliando inclusive sua rede de relacionamento.
Iniciativas que ampliam a autonomia das mulheres
Um dos destaques é o Projeto Pink Diamond Akmos, uma ação que celebra o empreendedorismo feminino oferecendo mentoria e treinamentos exclusivos. “Essa ação é uma iniciativa que celebra e impulsiona o empreendedorismo feminino, oferecendo mentoria e treinamentos exclusivos que transformam vidas e carreiras.
Com foco nas necessidades reais das mulheres, garantimos suporte e reconhecimento que fortalecem a confiança e a independência financeira. Hoje, mais do que nunca, é essencial destacar o papel das mulheres como protagonistas de suas trajetórias, e o Pink Diamond faz isso com excelência,” CEO, Carolina Saraiva, reforçando o impacto positivo das mulheres no setor.
Outro exemplo é a iniciativa Pérolas, projeto do Hinode Group, programa que conta com mais de 12 mil mulheres ativas, e já capacitou cerca de 7.920 mulheres em mais de 741 horas de aulas em 2023. Estatísticas revelam que a produtividade das empreendedoras envolvidas no Pérolas é 84% superior à das que não participam do programa, impactando positivamente a vida de 500 mil mulheres desde sua criação.
“O objetivo do Pérolas é ampliar a liderança feminina não apenas nos negócios, mas também no desenvolvimento pessoal, inspirando as participantes a expandirem seus horizontes e a sonharem mais alto, seguindo o exemplo de minha mãe, que sempre incentivou nossos sonhos,” conclui Crisciane Rodrigues, Presidente do Comitê de ESG do Hinode Group e mentora do Pérolas.
O empreendedorismo feminino não apenas transforma a realidade econômica e social de milhões de mulheres, mas também impulsiona um movimento de impacto em toda a sociedade. Com o apoio de iniciativas inclusivas e oportunidades cada vez mais acessíveis, as mulheres estão rompendo barreiras e redefinindo o sucesso em suas próprias trajetórias. Esse protagonismo vai além dos negócios; ele fortalece o senso de comunidade e inspira novas gerações a acreditarem no seu potencial. Como diz Adriana Colloca: “Quando as mulheres se apoiam, não há limites para o que podem conquistar. No próximo dia 18 participarei em uma sessão solene em Brasília em homenagem a todas as mulheres que fazem a diferença na economia do Brasil”, finaliza.
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Ester Jacopetti
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