Para muitas mulheres, os cabelos são sinônimos de autoestima e confiança. No entanto, a chegada da menopausa pode trazer uma preocupação crescente: a queda capilar. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 40% do público feminino enfrenta a perda significativa das madeixas durante esse período, afetando diretamente o bem-estar. A Dra. Mirelle José Ruivo, médica especializada em transplante capilar e sobrancelhas e CEO da Mulherez, a primeira rede de franchising dedicada a cirurgia e rejuvenescimento íntimo, esclarece as principais questões sobre o assunto.
Por que o cabelo cai tanto durante a menopausa?
A principal razão nessa fase está ligada à mudança nos níveis hormonais. “O estrogênio e a progesterona são essenciais para o fortalecimento do folículo capilar. Quando esses hormônios diminuem, o ciclo de crescimento é prejudicado, o que faz com que o cabelo fique mais fino, opaco e, claro, mais suscetível a cair”, afirma a profissional.
Além da diminuição hormonal, fatores genéticos também podem contribuir para a queda acentuada. Em casos mais graves, pode evoluir para a calvície feminina, um quadro mais difícil de reverter sem tratamento especializado.
O transplante capilar: uma solução de longo prazo
Quando a perda capilar se torna excessiva, muitas mulheres buscam o implante para restaurar a saúde dos fios. “O procedimento é simples e envolve a retirada de folículos saudáveis da própria paciente, geralmente da região posterior da cabeça, para serem implantados nas áreas afetadas pela falta”, explica a especialista.
Ela ressalta que a técnica mais utilizada atualmente é a FUE (Extração de Unidades Foliculares). “Oferece resultados naturais, sem cicatrizes visíveis e com um tempo de recuperação menor”, conta Ruivo.
É normal que os fios transplantados caiam entre duas a três semanas após o tratamento. “Ter paciência é a chave, isso é parte do processo de adaptação e reanexação ao novo local, e o cabelo começará a crescer novamente dentro de três a quatro meses”, afirma.
Ao contrário de procedimentos temporários, como shampoos ou medicamentos, o método oferece um resultado definitivo. “Após cerca de um ano, o paciente observará uma grande diferença. Siga sempre a orientação médica e lembre-se: o cabelo vai crescer aos poucos, então não se assuste com o processo”, conclui a médica.
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ISLANY OLIVEIRA CALDEIRA
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