Cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com transtornos mentais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses problemas impactam diretamente a qualidade de vida, as relações interpessoais e a produtividade. O suicídio representa uma das consequências mais graves de transtornos não tratados.
O primeiro mês do ano é marcado pela campanha Janeiro Branco, que visa conscientizar sobre o cuidado com a saúde mental e incentivar ações práticas que promovam o bem-estar emocional. Com o tema deste ano, “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”, a ação busca mobilizar pessoas, famílias e empresas a refletirem sobre atitudes que priorizem a saúde mental de forma contínua e coletiva.
“Os transtornos mentais, como na ansiedade, podem gerar taquicardia (batimentos acelerados do coração), sensação de morte, de falta de ar, as vezes dormência em membros, diarreia, desmaios e se as crises de ansiedades forem constantes e intensas, podem alterar a produção de cortisol fazendo com que se elevem níveis glicêmicos e ou afetar a pressão arterial, dentre outras questões. Na depressão, podem se manifestar por meio de sintomas como tristeza persistente, falta de energia, alterações no apetite (come muito, principalmente doces ou apresenta inapetência que é a falta de apetite) e no sono (dorme pouco ou dorme muito), irritabilidade, dificuldades de concentração e em casos mais graves, pensamentos suicidas e muitas vezes a concretização do suicídio”, esclarece o psicólogo clínico do Hospital Japonês Santa Cruz, Dr. Eugênio Brajão.
Reconhecer os sinais precoces é fundamental para buscar ajuda e iniciar um tratamento eficaz. A abordagem pode incluir consultas com psicólogos ou psiquiatras, medicamentos prescritos por um desses especialistas e mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos, uma alimentação equilibrada e momentos dedicados ao lazer e ao autocuidado. Além disso, o apoio de familiares e amigos desempenha um papel essencial no processo de recuperação.
O tema deste ano busca refletir sobre atitudes que podem ser adotadas para preservar o bem-estar emocional. Entre as ações sugeridas estão a prática de escuta ativa, o combate ao preconceito em relação às doenças mentais, a criação de ambientes de trabalho saudáveis e a promoção de campanhas educativas sobre o tema.
“Valorizamos a importância de um diálogo aberto sobre saúde mental e encorajamos as pessoas a procurarem ajuda sempre que necessário. A campanha Janeiro Branco é um lembrete de que cuidar da mente é tão essencial quanto cuidar do corpo. É preciso entender a integralidade do ser humano de forma que devemos nos cuidar como um todo”, reforça o psicólogo.
Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz
Inaugurado em 29 de abril de 1939, em São Paulo, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável a toda população.
Com destaque nos serviços em oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição possui mais de 170 leitos distribuídos entre apartamentos, enfermarias e UTI, complementada com uma unidade específica para o transplante de medula óssea. Anualmente, a entidade realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura três pronto-atendimentos (geral, ortopédico e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade. O Hospital Japonês Santa Cruz tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.
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VIVIANE SOARES BUCCI
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