O consumo nos lares brasileiros desacelerou em termos de quantidade de unidades compradas por ida ao mercado, registrando uma queda de 0,7%. No entanto, houve um leve aumento na frequência de compras, com alta de 0,3% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo pesquisa da Worldpanel da Kantar. As classes D e E foram as principais responsáveis por essa mudança. Para equilibrar o orçamento, esses consumidores adotaram a estratégia de comprar menos unidades por vez, mas diversificar o carrinho com mais categorias de produtos.
Para o presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiróz, usando essa estratégia, o perfil do consumidor brasileiro das classes D e E foi o único a conseguir aumentar o número de categorias compradas no curto prazo. “Esses clientes passaram de 38 categorias no segundo trimestre para 39 no terceiro trimestre. Também demonstraram ter carrinhos de compras mais diversificados. Foram seis cestas ou mais em 50% das ocasiões de compra, contra 42% das classes A e B e 46% da classe C”, destaca o executivo.
Consumo da classe baixa em diferentes momentos do dia
A sondagem também identificou que esse perfil do consumidor (classes D e E) que mais aumentou as ocasiões de consumo de café da manhã, com a retomada da primeira refeição do dia em casa, cresceu 26,1%. Neste contexto, a refeição foi composta por itens mais básicos, a exemplo de pães (+25%) e café (+18%), mas também houve incremento nas categorias de maior valor agregado, como manteiga (+10%) e ovos (+9%).
O gerente Antonio Paiva, da filial Riachuelo do Supermarket Barra Oeste, que recebe aproximadamente 3 mil clientes por dia, percebeu o aumento. “O que temos visto aqui na loja é que os clientes das classes D e E vêm com foco em variedade, comprando menos unidades, mas diversificando o carrinho. Antes, saíam com os mesmos produtos de sempre; agora, a gente percebe que estão experimentando novas categorias, o que acaba movimentando diferentes setores da loja. Isso mostra que, mesmo com o orçamento apertado, há uma preocupação com qualidade e variedade na alimentação”, enfatiza o gerente.
Sobre a ASSERJ
Foi com um pequeno número de associados que nasceu a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, mais precisamente em 1969, um ano após a atividade supermercadista ser definida e regulamentada no País. Criada com o intuito de fortalecer e defender a cadeia supermercadista do Estado, a ASSERJ atendeu bem ao seu objetivo principal. Há mais de cinco décadas representando e defendendo os interesses do setor, a ASSERJ adquiriu know-how no setor supermercadista, oferecendo aos seus associados cursos de aperfeiçoamento, palestras, consultoria e assessoria na área jurídica, gestão, recursos humanos, prevenção de perdas, alimentos seguros e marketing, além de muitas outras atividades relevantes para o setor.
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Samantha di Khali Comunica
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