Manter as contas organizadas evita atrasos e juros desnecessários, mas muitos brasileiros enfrentam dificuldades por falta de planejamento financeiro no dia a dia.
Sem controle sobre os gastos, o salário pode acabar antes do mês, dificultando o pagamento de contas e imprevistos, além de impedir a realização de planos a longo prazo.
Neste artigo, vamos mostrar como categorizar despesas, estabelecer prioridades e utilizar estratégias para economizar e ter orçamento equilibrado, evitando dívidas. Confira!
O que pensar antes de organizar as contas de casa?
Antes de começar a organizar as contas, é importante entender como os gastos se dividem. Separar as despesas fixas das variáveis ajuda a visualizar melhor o orçamento.
Despesas fixas: são aquelas que se repetem mensalmente, como aluguel, condomínio, internet e contas de energia. Os valores costumam ser previsíveis
Despesas variáveis: incluem alimentação, transporte, lazer e compras. Elas podem mudar de valor a cada mês e precisam de controle para evitar excessos
Ao fazer essa divisão, fica mais fácil definir prioridades e identificar onde é possível cortar gastos sem comprometer o essencial. Essa organização é o primeiro passo para manter um orçamento equilibrado.
Como separar o salário para as contas da casa?
Uma estratégia eficiente para equilibrar o orçamento é a regra 50-15-35, que sugere a divisão do salário em três categorias principais:
50% para despesas essenciais: moradia, alimentação, transporte e contas fixas, como luz, água e internet
15% para prioridades financeiras: quitação de dívidas, investimentos e reserva de emergência
35% para estilo de vida: lazer, compras pessoais, assinatura de serviços e outras despesas não essenciais
Essa metodologia ajuda a garantir que as necessidades básicas sejam atendidas, ao mesmo tempo em que se prioriza a saúde financeira sem abrir mão da qualidade de vida.
Para aplicá-la, é essencial listar todas as despesas, categorizá-las corretamente e fazer ajustes quando necessário.
Caso os gastos essenciais ultrapassem 50% da renda, pode ser preciso reavaliar despesas e buscar alternativas para reduzir custos.
Da mesma forma, quem tem dívidas acumuladas pode aumentar a parcela destinada às prioridades financeiras até que a situação esteja equilibrada.
Como economizar dinheiro ganhando um salário mínimo?
Economizar com um salário mínimo pode parecer desafiador, mas algumas práticas podem auxiliar nesse processo:
Registre todas as despesas: anotar cada gasto ajuda a identificar áreas onde é possível economizar
Evite parcelamentos desnecessários: dívidas acumuladas podem comprometer o orçamento futuro
Planeje as compras: fazer listas antes de ir ao mercado evita compras por impulso.
Busque alternativas mais econômicas: optar por marcas mais baratas ou substituir produtos pode gerar economia
Estabeleça metas de economia: definir objetivos claros motiva a poupar mesmo com uma renda limitada
Com disciplina e planejamento, é possível administrar o salário de forma eficiente e criar uma base financeira mais sólida.
Use crédito para auxiliar nas despesas anuais e/ou inesperadas
Todo início de ano traz desafios financeiros para muitas famílias, principalmente com o pagamento de despesas como IPTU e IPVA.
De acordo com uma pesquisa da Datatudo, feita com os leitores do blog da plataforma de crédito meutudo, 30% dos entrevistados usam todo ou parte do 13º salário para quitar essas contas, enquanto 23% consideram o empréstimo pessoal a opção mais viável para organizar o orçamento.
No entanto, recorrer ao crédito sem planejamento pode gerar problemas financeiros no futuro, sendo essencial conhecer alternativas mais seguras e vantajosas.
Uma das opções disponíveis para lidar com essas despesas sazonais é a Antecipação do saque-aniversário, que permite acessar o saldo do FGTS antes do prazo normal de saque.
Essa alternativa de empréstimo pode ser útil para quem precisa de dinheiro imediato e quer evitar contratações de crédito com juros altos.
No entanto, é importante lembrar que, ao antecipar esse valor, o trabalhador não poderá sacar o saldo integral do FGTS em caso de demissão sem justa causa.
Outra alternativa é o Empréstimo consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), voltado para aposentados e pensionistas.
Essa modalidade oferece juros reduzidos e parcelas descontadas diretamente do benefício, tornando-se uma opção interessante para quem busca crédito com mais segurança.
No entanto, é fundamental garantir que a parcela caiba no orçamento, evitando comprometer excessivamente a renda mensal.
Para trabalhadores do setor privado, uma solução que vem ganhando destaque é o Empréstimo consignado privado.
Ele funciona de forma semelhante ao Empréstimo consignado do INSS, porém é destinado a trabalhadores com carteira assinada, com o desconto das parcelas diretamente no salário.
Como as instituições financeiras têm mais garantia de pagamento, os juros costumam ser menores do que os do crédito pessoal comum.
Além disso, espera-se que a integração de informações do eSocial com a Carteira de Trabalho Digital facilite a consulta ao perfil do trabalhador.
Com a contratação pela Carteira de Trabalho Digital, a expectativa é que as instituições financeiras ofereçam condições mais acessíveis para os trabalhadores CLT.
Ao considerar qualquer tipo de crédito, o ideal é avaliar as condições oferecidas e garantir que as parcelas sejam compatíveis com o orçamento.
Para quem não tem reserva financeira e precisa lidar com despesas de início de ano, utilizar crédito de forma planejada pode evitar atrasos e permitir um começo de ano mais tranquilo, sem comprometer o equilíbrio financeiro.
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Aline Pereira da Silva
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