Mogi das Cruzes, 28 de fevereiro de 2025 – Com as taxas de juros para financiamento de veículos atingindo patamares históricos, o consórcio tem se consolidado como a opção mais viável para consumidores que desejam adquirir um automóvel sem comprometer o orçamento com taxas elevadas. Segundo dados do Banco Central e da Fenabrave, os financiamentos tradicionais via Crédito Direto ao Consumidor (CDC) registraram queda de -2% em janeiro de 2025, enquanto as vendas financiadas somaram 563 mil unidades, crescimento de apenas 0,2% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, o consórcio de veículos leves movimentou R$ 46,75 bilhões em créditos em 2024, um aumento de 20,4% em relação aos R$ 38,84 bilhões registrados no ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Além disso, o número de contemplações cresceu 11,3%, atingindo 708,2 mil veículos adquiridos por meio da modalidade.
O estudo mais recente da B3, responsável pelo registro dos financiamentos de veículos no Brasil, revela que a taxa média de juros para financiamento de veículos chegou a 28,7% ao ano em 2024, um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao ano anterior. Esse cenário tem impactado diretamente a decisão de compra dos consumidores, que passaram a buscar alternativas mais acessíveis. O consórcio, por sua vez, não cobra juros, apenas uma taxa de administração, reduzindo significativamente o custo final do bem e permitindo um planejamento financeiro mais seguro. Reflexo desse movimento, o tíquete médio mensal das cotas de consórcio de veículos subiu para R$ 61,32 mil em dezembro de 2024, um aumento de 3% em relação ao ano anterior, indicando uma adesão crescente a valores de crédito mais altos na modalidade.
Diante desse cenário, especialistas apontam que o financiamento tradicional está cada vez menos viável para uma grande parcela dos consumidores, levando ao crescimento contínuo dos consórcios. “Não existe ‘alternativa’ ao financiamento, porque o consórcio sempre foi a melhor forma de adquirir um veículo, independentemente do cenário econômico. O brasileiro já faz planejamento financeiro para diversas áreas da vida, mas na hora da compra de um carro ou de um imóvel, aceita pagar juros como se fosse algo inevitável. Nosso compromisso na Evoy é quebrar essa cultura da falta de programação e mostrar que a compra planejada, sem juros, deveria ser a regra, não a exceção”, afirma Marcelo Lucindo, CEO da Evoy Consórcios.
Com a manutenção das taxas de juros em níveis elevados, o consórcio deve continuar se consolidando como a principal alternativa para aquisição de veículos no Brasil, oferecendo aos consumidores uma forma mais equilibrada e sustentável de planejamento financeiro.
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IVAN DELMUTTI VERONA
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