Muita gente costuma associar o termo “gastronomia” apenas ao que se vê e se come em restaurantes caros e mais sofisticados. Com o advento das redes sociais, as fotos compartilhadas de pratos bem elaborados reforçam essa percepção de que a gastronomia está ao alcance de poucos.
No entanto, um outro termo vem ganhando força: gastronomia funcional. Conforme explica Thalita Aparecida Forster, nutricionista e instrutora do curso Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição do Senac EAD, o objetivo da gastronomia funcional é integrar os conhecimentos de nutrição e culinária a fim de formular preparos não apenas saborosos, mas também saudáveis e que promovam benefícios ao corpo, melhorando a saúde e o bem-estar dos indivíduos.
“Esse segmento tem se expandido nos últimos anos, com a crescente demanda por alimentação saudável, aliada ao aumento do interesse por dietas mais específicas como veganismo, vegetarianismo, intolerâncias alimentares, entre outras. As técnicas de gastronomia funcional têm conquistado um público cada vez maior”, comenta Forster.
Segundo a instrutora, chefs de cozinha e nutricionistas têm buscado integrar conceitos como o de alimento funcional em suas atividades. Da mesma forma, os consumidores estão mais dispostos a investir nesses alimentos que não só atendem às suas preferências gastronômicas, mas também às suas necessidades nutricionais.
Forster indica que os alimentos funcionais são produtos que “além de fornecer nutrientes básicos, possuem fibras alimentares, probióticos, antioxidantes e ácidos graxos essenciais que produzem efeitos positivos para o controle e prevenção de doenças, gerando uma melhor qualidade de vida”.
Nesse sentido, a gastronomia e os alimentos funcionais podem ser importantes agentes de transformação na vida das pessoas, uma vez que ao adotar uma dieta baseada nesses dois conceitos, elas mudam seus hábitos e se tornam mais saudáveis. Este cenário se confirma com o crescente interesse por longevidade e bem-estar a longo prazo, em que muitas pessoas estão cada vez mais conscientes da importância de escolher alimentos que favoreçam a saúde.
“A gastronomia funcional facilita essa transição, permitindo que as escolhas saudáveis sejam feitas de maneira prazerosa, sem a necessidade de recorrer a dietas restritivas. Isso torna a mudança mais fácil de ser adotada e mantida, promovendo hábitos alimentares mais equilibrados e sustentáveis”, diz Forster.
Mundo do trabalho
Se a gastronomia funcional é uma tendência que ganha força, o profissional especializado nela tem várias oportunidades de trabalho. Ele pode atuar em restaurantes e estabelecimentos que oferecem alimentos saudáveis, criando e preparando cardápios para quem busca bem-estar, ou então menus dedicados a veganos ou pessoas com intolerâncias alimentares.
“Outra opção é empreender, com refeições saudáveis, desenvolvendo produtos funcionais, atendendo eventos ou até auxiliando profissionais de saúde no desenvolvimento de novos pratos. Com o aumento da procura por hábitos mais equilibrados, esse profissional tem muitas opções de trabalho e pode se destacar em diferentes áreas”, avalia Forster.
Para quem optar por essa última opção, do empreendimento próprio, a instrutora ressalta que é importante fazer uma pesquisa de mercado para entender a demanda local por alimentos saudáveis e identificar o público-alvo.
Entre outros fatores que devem ser considerados, ela cita a localização, que deve ser estratégica, próxima a áreas com interesse por saúde, como academias ou centros de bem-estar, e o fácil acesso a insumos de qualidade, como alimentos ricos em nutrientes essenciais, como, por exemplo, grãos integrais, sementes e vegetais frescos.
“Avaliar a concorrência ajuda a identificar oportunidades de diferenciação, enquanto verificar as exigências legais e sanitárias assegura que o negócio esteja em conformidade com as regulamentações. Por fim, um planejamento financeiro detalhado é essencial para garantir a viabilidade e sustentabilidade do negócio”, conclui.
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Aline de Oliveira Silva
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