A Inteligência Artificial Agêntica está ganhando espaço no mundo corporativo, e sua adoção já está em curso. De acordo com uma pesquisa da UiPath, líder em automação empresarial e software de IA, realizada com mais de 250 executivos de TI de empresas norte-americanas com receita acima de US$ 1 bilhão, o interesse pela tecnologia é real. A IA Agêntica surge como solução para desafios comuns nas organizações, como coordenação, gestão de dados e eficiência operacional em ambientes que utilizam diversos aplicativos e sistemas distintos. Para 61% dos entrevistados falta integração das atuais ferramentas de IA com aplicativos de negócios e 87% afirmam que a interoperabilidade entre diferentes tecnologias de IA é essencial ou significativa para a empresa.
É nesse cenário que IA Agêntica avança como uma abordagem que insere agentes inteligentes na automação empresarial, permitindo que eles atuem como colaboradores ativos, tomando decisões, aprendendo continuamente e interagindo com humanos e robôs para alcançar objetivos organizacionais. Na avaliação de Edgar Garcia, VP da UiPath para a América Latina, “a IA Agêntica vem apoiar empresas que buscam soluções mais sofisticadas para lidar com dados não estruturados, decisões contextuais e ambientes dinâmicos”.
Pesquisa recente da SAP – “Inteligência Artificial no mundo corporativo” – apontou que o Brasil é o país mais otimista da América Latina com o potencial de uso da Inteligência Artificial no ambiente de trabalho, sendo que 52% das empresas nacionais têm percepção totalmente positiva sobre o recurso.
Para garantir uma transição eficiente para este novo cenário, a UiPath destaca três pilares fundamentais para a implementação da IA Agêntica:
Orquestração Inteligente – o sucesso da IA Agêntica depende de uma coordenação eficiente entre pessoas, robôs e agentes de IA. A orquestração atua como o centro nervoso desse ecossistema, assegurando que cada entidade desempenhe seu papel da melhor forma. Enquanto os robôs executam tarefas repetitivas baseadas em regras, os agentes de IA assumem funções mais complexas, que exigem aprendizado e tomada de decisão, enquanto os humanos se concentram em atividades estratégicas e críticas. Esse modelo permite que as empresas maximizem a eficiência e garantam uma automação alinhada aos objetivos organizacionais.
Agentes controlados e confiáveis – para que a IA Agêntica seja bem-sucedida, é essencial que os agentes atuem com autonomia, mas dentro de um ambiente controlado. A UiPath adota o conceito de “agência controlada”, desenvolvendo agentes inteligentes que operam com alto grau de precisão e confiabilidade. “Diferentemente de abordagens de IA excessivamente autônomas, que podem gerar resultados imprevisíveis e onerosos, os agentes da UiPath são projetados para garantir operações seguras e previsíveis dentro do ambiente empresarial”, afirma Garcia.
Automação escalável e adaptável – empresas que desejam implementar a IA Agêntica precisam de uma infraestrutura flexível e escalável. O sistema deve ser capaz de se adaptar às mudanças nos processos de negócios e integrar-se facilmente às plataformas já existentes. “Nós oferecemos uma solução robusta que permite uma implementação gradual, garantindo que as organizações possam expandir suas capacidades de automação conforme suas necessidades evoluem”, afirma.
Na avaliação do executivo, a IA Agêntica permite que as empresas alcancem novos níveis de produtividade, reduzam custos operacionais e aumentem a satisfação dos clientes. “Outra vantagem competitiva é que os agentes inteligentes aprendem e se adaptam, portanto, estão em constante evolução”, finaliza.
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LUCIANA SANTOS TARDIOLI SIMOES
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