A pesquisa do IBEVAR-FIA Business School estima recuo do volume de venda no trimestre abril-junho tanto para o varejo restrito como o ampliado (inclui veículos e material de construção). O varejo restrito deve cair 0,9% e no ampliado a queda será mais significativa, ou seja, 3,26%.
Considerando o desempenho esperado dos segmentos apenas para dois se espera crescimento: supermercados (1,18%) e alimentos (1,03%). Todos os demais estima-se retrocesso: artigos farmacêuticos (-0,43%), combustíveis (-1,4%), material de escritório (-3,89%), veículos (-3,92%), tecidos e vestuário (-4,67%), material de construção (-4,87%), móveis e eletroeletrônicos (-13,85%), artigos de uso pessoal (-15,69%) e livros (-56,88%).
Segundo Claudio Felisoni, Presidente do IBEVAR e Professor da FIA Business School considera que “Tais resultados se explicam pela conjugação de um conjunto de fatores: a) pressão inflacionária e corrosão do poder de compra; b) política monetária, ou seja, juros elevados (impacto particularmente mais significativo nos segmentos veículos, material de construção e móveis e eletroeletrônicos; c) priorização de gastos essenciais (os únicos segmentos com crescimento previsto são supermercados e alimentos); transformação digital (a queda repetitiva e drástica no setor de livros é a evidência mais marcante dessa tendência) e d) comportamento de consumo discricionário. As quedas significativas em artigos de uso pessoal e móveis e eletroeletrônicos sugerem que os consumidores estão adiando compras não essenciais”.
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TARSIANE DE SOUSA SANTOS
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