O glaucoma é uma doença ocular crônica e silenciosa que afeta o nervo óptico e pode levar à cegueira irreversível. Na maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas nas fases iniciais, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais essencial. Os números mostram um cenário preocupante. Segundo o Ministério da Saúde, os atendimentos ambulatoriais relacionados ao glaucoma saltaram de 4,7 milhões em 2023 para mais de 5,2 milhões em 2024, representando um aumento de 10%. Em 2025, até fevereiro, já foram registrados mais de 860 mil atendimentos.
O Dia Nacional do Combate ao Glaucoma, celebrado em 26 de maio, é um momento importante para alertar a população sobre os riscos e os fatores de predisposição.
Segundo o Dr. Gustavo Mesquita, especialista em glaucoma do Hospital Japonês Santa Cruz, a pressão intraocular elevada é o principal fator de risco, mas não é o único. “O glaucoma também pode ocorrer mesmo com a pressão considerada normal. Fatores como idade avançada, histórico familiar, raça negra e o uso prolongado de corticosteroides também estão associados ao desenvolvimento da doença”, afirma o médico.
Embora não haja cura, o controle do glaucoma é possível, especialmente com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida. “Dormir mal, especialmente com a cabeça em posições que pressionam os olhos, e o estresse crônico, podem interferir na pressão intraocular. Alimentação equilibrada, sono adequado e técnicas de relaxamento ajudam na adesão ao tratamento e no controle da doença”, explica Mesquita.
Outro fator que merece atenção é o uso excessivo de telas. Ainda que não haja comprovação de que isso cause glaucoma, pode dificultar o diagnóstico. “A exposição prolongada a celulares e computadores causa fadiga ocular, o que pode mascarar sinais sutis da doença”, diz o médico. Nos estágios iniciais, a perda de visão periférica costuma ser lenta e imperceptível. Já o glaucoma agudo, mais raro, exige atenção imediata, já que provoca dor intensa nos olhos, visão turva e náuseas.
Por isso, avanços tecnológicos são aliados do diagnóstico precoce. “Os desenvolvimentos mais promissores estão ligados a exames de imagem de alta precisão, como a tomografia de coerência óptica (OCT), que permite detectar alterações nas fibras nervosas da retina antes que haja qualquer sintoma ou perda visual perceptível”, explica.
Contudo, é fundamental realizar visitas frequentes ao oftalmologista. “O exame ocular é o mais importante, não só para diagnosticar o glaucoma antes que ocorra dano visual, mas também determinar aqueles pacientes que necessitam de investigação e acompanhamento”, salienta. “Isso aumenta as chances de detectar e tratar o glaucoma em estágios iniciais”, conclui.
Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz
Inaugurado em 29 de abril de 1939, em São Paulo, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável a toda população.
Com destaque nos serviços em oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição possui 165 leitos distribuídos entre apartamentos, enfermarias e UTI, complementada com uma unidade específica para o transplante de medula óssea. Anualmente, a entidade realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura dois pronto-atendimentos (geral e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade. O Hospital Japonês Santa Cruz tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.
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