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Início - BEM-ESTAR - “Meu mundo apagou”: CEO da 4Us relata descoberta de câncer e os sinais ignorados pelo medo
BEM-ESTAR

“Meu mundo apagou”: CEO da 4Us relata descoberta de câncer e os sinais ignorados pelo medo

fatimabrasil09/05/202500
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Quando voltou de uma temporada de trabalho e reflexão em Malta, no segundo semestre de 2023, Talita Watanabe não imaginava que, meses depois, estaria diante de um dos maiores desafios da sua vida. CEO da 4Us, empresa que conecta grandes marcas e pessoas por meio de experiências de comunicação, ela passou a notar mudanças no corpo. Sangramentos intestinais esporádicos, oscilações de peso e mal-estares sutis se manifestavam como alertas — mas o medo falou mais alto.

“Eu via sangue no vaso sanitário uma ou duas vezes por semana. Mas negava. Tinha medo. O pensamento de 14 anos atrás, quando quase morri ao dar à luz minha filha e fiquei 70 dias internada, voltava como um gatilho. Cheguei a marcar um proctologista, mas cancelei. Queria acreditar que não era nada”, relembra.

A relação de Talita com a saúde intestinal é marcada por episódios graves desde a infância. Aos sete meses de vida, ela passou pela primeira cirurgia na região, e desde então acumulou histórico de internações e procedimentos. “Sempre disse que, se um dia tivesse câncer, seria no intestino. Era a região mais machucada do meu corpo. Dita e feita.”

Apesar dos sintomas, a negação se manteve até o final de janeiro de 2025, quando um sangramento mais intenso e escuro pôs fim à dúvida. Naquela noite, ela procurou a médica que a acompanhava nas redes sociais e compartilhou, pela primeira vez, o receio: “Estou com medo, foi muito sangue. E não era sangue vivo”.

O exame foi marcado para 10 de março, após muita insistência de duas pessoas muitopróximas, Fernanda e Juliana. “Foi a primeira vez que dividi isso com alguém. Até ali, o medo estava só comigo.” Durante a realização do exame, o desconforto da médica e a imagem de uma mancha na tela acenderam o sinal de alerta. O resultado sairia no dia 20, mesmo dia em que Talita estaria a frente da produção do evento da Booking 

“Foram dez dias de agonia. A médica que realizou o exame, tinha falado em cirurgia, e aquilo já era um aviso. Combinei com minha médica de lermos o resultado juntas. Eu não teria estrutura para encarar aquilo sozinha”, conta. No entanto, antes do previsto, Talita recebeu a notícia de que seria atendida com urgência por uma especialista. “Eu estava plena, sorrindo no evento. E de repente, uma consulta encaixada. Entendi na hora: era grave.”

Durante a consulta, a confirmação: câncer. O tipo de corte ou incisão? necessário para a cirurgia seria o mesmo de 14 anos antes, quando quase perdeu a vida após o parto da filha. “Meu mundo apagou. Eu só escutava meu coração batendo e a mão da Fernanda segurando a minha. Só isso. O resto desapareceu.”

A médica recomendou a internação imediata. Talita resistiu, foi para casa buscar seus pertences, contar para sua família e comunicar a equipe da 4Us. 

No hospital, passou por exames e procedimentos invasivos. Além do histórico intestinal, descobriu que outras regiões já haviam sido operadas anteriormente, o que tornaria a cirurgia mais complexa. “Não sabiam ao certo a localização do tumor. Se fosse mais baixo, exigiria quimioterapia e radioterapia. Se fosse alto, seria possível operar. Só saberiam ao abrir.”

A cirurgia, inicialmente prevista para uma segunda-feira, foi adiada para quinta. “Foi o melhor que poderia ter acontecido. Na segunda, recebi o pedido de desligamento do Felipe. Mais uma dor. Eu sabia que a equipe dependia de mim emocionalmente bem, mas eu já não podia ser o esteio de tudo.”

No dia 27 de março, a cirurgia aconteceu. Foram nove horas ininterruptas para retirada do tumor de cinco centímetros e dos linfonodos da região. A operação exigiu a separação de tecidos grudados de cirurgias anteriores. Após o procedimento, Talita ficou quatro dias na UTI.

“O final de semana foi o pior da minha vida. Eu só existia. Chorei tudo que podia, me senti presa dentro de um corpo que não me obedecia. Tentei me preparar para o pior, deixei todas as contas pagas, deleguei decisões. O medo era absoluto.”

A recuperação, no entanto, traria um novo desafio. Doze dias após a alta, uma dor intensa nas costas e episódios de febre levaram Talita de volta ao hospital. O diagnóstico: acúmulo de líquido infeccioso em áreas onde antes havia linfonodos. “Foram mais de um litro de líquido no abdômen e 200 ml nas costas. Precisei ser operada novamente.”

No dia 9 de abril, ela passou pela segunda cirurgia: uma laparotomia exploradora para investigar e drenar as áreas comprometidas. “Abriram o mesmo corte de novo. Era como reiniciar a dor. Mais internação, mais fragilidade, mais incertezas.”

Hoje, Talita segue em recuperação. Sob uma dieta rígida, com atividades físicas limitadas e rotina completamente adaptada, ela dá passos lentos, mas firmes. “O intestino ainda sofre. Mas vejo melhoras dia após dia. A cabeça quer ir rápido, o corpo ainda não acompanha. Mas sigo. Um dia de cada vez.”

 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
PEDRO GABRIEL SENGER BRAGA
[email protected]

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