A conscientização sobre a importância da prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais é o mote da campanha Abril Verde. Nesse contexto, as mãos, principais ferramentas na execução de tarefas do dia a dia, costumam ser as mais impactadas. As fraturas no punho, por exemplo, foram a sétima maior causa de afastamento do trabalho em 2024, de acordo com dados do Ministério da Previdência Social. Foram 101.177 ocorrências, um aumento de 24,7% em relação a 2023, quando o número contabilizado foi de 81.123.
Alguns setores estão mais vulneráveis a acidentes envolvendo as mãos. Um deles é o segmento da construção civil, em razão do manuseio constante de ferramentas, equipamentos cortantes e materiais pesados. “Nessa área, a presença de trabalhadores informais é um grande desafio quando se fala em segurança e prevenção de acidentes. Sem registro formal, muitos desses profissionais não recebem treinamentos adequados, não têm acesso a Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de qualidade e, muitas vezes, trabalham em condições precárias”, pontua o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Rui Barros.
Indústrias metalúrgicas, automobilísticas e frigoríficos também registram alto índice de acidentes envolvendo as mãos. “A falta de treinamento, a pressa na execução das tarefas e a exposição a máquinas sem proteção adequada são fatores que aumentam significativamente o risco de lesões”, diz o especialista.
Outro grupo que merece atenção são os profissionais da saúde, que enfrentam riscos diários de lesões nas mãos devido à manipulação de instrumentos cirúrgicos, agulhas e contato frequente com materiais cortantes.
As lesões nas mãos causadas por acidentes de trabalho, que podem incluir, ainda, amputações esmagamentos e queimaduras químicas ou térmicas, podem levar a sequelas permanentes, comprometendo a funcionalidade da mão e impactando diretamente a qualidade de vida dos trabalhadores.
“O impacto desses acidentes vai além do indivíduo afetado, refletindo também na saúde pública e na economia do país. O afastamento prolongado de trabalhadores gera um aumento nos custos previdenciários e sobrecarga no sistema de saúde, com a necessidade de cirurgias, reabilitação e acompanhamento prolongado para tratamento. Além disso, empresas enfrentam redução da produtividade, custos com substituição de mão de obra e indenizações trabalhistas”, lista o presidente da SBCM.
O cirurgião ressalta a necessidade de ampliar o debate sobre segurança e prevenção, garantindo melhores condições de trabalho e maior fiscalização, principalmente em setores de alto risco. “A conscientização sobre o uso correto de EPIs, aliada a treinamentos contínuos, pode prevenir milhares de acidentes e preservar a saúde e a produtividade da mão de obra”, conclui.
Sobre a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão
A SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão), fundada em 1959, congrega médicos especialistas em Cirurgia da Mão e Reconstrutiva do Membro Superior. A instituição coordena e regulamenta a formação de profissionais, além de fornecer condições para atualização permanente, sob a forma de ensino, pesquisa, educação continuada, desenvolvimento cultural e defesa profissional. Mais informações em https://www.cirurgiadamao.org.br/
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