Os cálculos renais, ou “pedras nos rins”, são um problema de saúde bastante comum no Brasil. A condição afeta cerca de 10% da população e está frequentemente associada a fatores como alimentação inadequada, desidratação e histórico familiar. De acordo com um levantamento feito pelo Centro de Referência da Saúde do Homem da Secretaria de Estado da Saúde, o número de pacientes atendidos com cálculo renal aumenta cerca de 30% durante o Verão.
Segundo dados recentes, a prevalência de doenças renais crônicas no país tem aumentado, com um número crescente de internações relacionadas a complicações renais.
De acordo com o Dr. Ivan Selegatto, urologista, a cirurgia para cálculo renal é indicada em situações onde as pedras causam dor intensa, infecção, danos à função renal ou bloqueio do trato urinário. “Hoje contamos com procedimentos endocópicos e minimamente invasivos, como a litotripsia, que fragmenta os cálculos em pedaços mínimos, transformando em poeira e resolvendo de fato essa enfermidade. Em casos mais complexos, outras intervenções podem ser necessárias”, explica o médico.
Estudos mostram que uma dieta rica em sódio contribui significativamente para a formação de cálculos renais, especialmente em regiões quentes, onde a desidratação é mais comum. Manter-se hidratado é uma das principais formas de prevenção. Além disso, uma alimentação equilibrada, com menor consumo de sal e mais frutas, vegetais e fibras, ajuda a reduzir os riscos.
O Dr. Selegatto reforça a importância de observar sinais como alterações na cor da urina, dor lombar ou dificuldade para urinar. “Esses sintomas podem indicar um problema renal e devem ser avaliados por um especialista o mais rápido possível”, alerta.
Adotar hábitos saudáveis e realizar check-ups regulares são medidas eficazes para prevenir a formação de cálculos renais e manter a saúde dos rins. Além disso, conscientizar a população sobre os fatores de risco é fundamental para reduzir o impacto dessa condição em âmbito nacional.
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SARAH MONTEIRO DE CARVALHO
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