Impulsionada pelo avanço de tecnologias emergentes como a Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Big Data, cresce no Brasil o número de cidades inteligentes – também conhecidas como smart cities.
Esse termo é usado para classificar ambientes urbanos que utilizam tecnologias para, através da coleta e análise de dados, melhorar a gestão e operação dos serviços. Como resultado, uma cidade inteligente otimiza a qualidade de vida dos cidadãos, melhora a eficiência dos serviços prestados e contribui para a sustentabilidade urbana.
Em um país com extensão continental como o Brasil, que possui 5.570 municípios, a implementação de tecnologias que melhoram a vida das pessoas dependerá de aspectos como investimentos em infraestrutura tecnológica, capacitação de gestores públicos e a criação de políticas públicas que incentivem e regulamentem o uso dessas tecnologias.
Especialista em transformação digital e CEO da Ikhon, Fabiano Carvalho esclareceu três pontos importantes sobre a transformação digital e a formação de cidades inteligentes.
Tecnologias emergentes e qualidade de vida
Quando associadas ao conceito de canal único (omnichannel), o uso de tecnologias como inteligência artificial, big data e internet das coisas permite ao setor público atender pessoas e empresas de forma mais rápida e com maior qualidade no serviço.
Segundo o CEO da Ikhon, o uso combinado de ferramentas que usam tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas e análise de dados permite às prefeituras identificar com mais certeza as necessidades dos habitantes. Para, assim, promover iniciativas que tenham impacto direto na melhora da qualidade de vida das pessoas.
Ao digitalizar serviços que antes eram realizados apenas de forma presencial, concentrando todos em um aplicativo ou portal de serviços, a cidade obtém ganhos como democratização do acesso ao serviço, atendimento mais rápido e arrecadação eficiente de recursos. Benefícios que melhoram a vida das pessoas e aceleram a produtividade nas organizações.
Políticas públicas e parcerias
A criação de políticas públicas, focadas no crescimento e consolidação de tecnologias para cidades, é essencial para que o uso de ferramentas digitais aconteça de forma integrada em todo o país.
O especialista afirma que parcerias entre os setores público e privado são essenciais para que essa evolução ocorra de forma mais acelerada. “As empresas de tecnologia possuem a experiência necessária para auxiliar prefeituras e órgãos governamentais a realizar uma transformação digital eficiente e em conformidade com os aspectos legais da privacidade e segurança de dados,” afirmou Carvalho.
Questões éticas e de privacidade
O especialista também pontuou que um dos principais desafios para a expansão das cidades inteligentes está na construção de leis que delimitam de qual forma as informações sensíveis dos cidadãos poderão ser utilizadas pelo poder público.
No longo prazo, Carvalho aponta a necessidade de se repensar o processo atual de aprovação e aplicação das leis, para que o Poder Legislativo se adeque à velocidade em que novas tecnologias são criadas: “é preciso que o tempo entre o surgimento de uma nova tecnologia e a criação de leis sobre o seu uso seja o mais reduzido possível”, afirma.
Sobre a Ikhon: A Ikhon oferece soluções e serviços de gestão documental e transformação digital para empresas privadas. Com mais de 20 anos de experiência na gestão da informação, aplica metodologias nacionais e internacionais que ajudam clientes a impulsionar seus negócios de forma segura, analítica e humanizada.
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SIMONE OLIVEIRA PEREIRA
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