Muitas empresas têm se preocupado em associar suas marcas a iniciativas e programas de responsabilidade social e ações voltadas para o bem-estar das comunidades localizadas ao redor das corporações. Esse novo olhar se deve em grande parte a uma mudança de comportamento dos consumidores, que cada vez mais exigem que as companhias adotem práticas com efeito positivo na sociedade.
Empresas que incorporam esses valores em suas operações diárias não só contribuem para um mundo mais justo e saudável, como fortalecem suas marcas e fidelizam seus públicos. A primeira edição da Pesquisa PPI Brasil 2021, da InPress Porter Novelli, em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), mostra que 90% dos consumidores confiam mais em uma empresa com propósito. Além disso, ao se engajar em ações voltadas ao bem-estar das comunidades, as empresas criam um ambiente de trabalho mais positivo, onde os colaboradores se sentem orgulhosos de contribuir para algo maior.
“É essencial que as empresas se envolvam em iniciativas que ajudam a construir uma relação de confiança e compromisso com a sociedade, mostrando que o sucesso da empresa está diretamente ligado ao desenvolvimento coletivo”, explica Andrea Moreira, CEO da Aflora Cultural, empresa que trabalha no fortalecimento de marcas através do desenvolvimento e implementação de projetos culturais de relevância social.
Um excelente exemplo de iniciativa que agrega valor à marca ao mesmo tempo em que beneficia a sociedade é o Coletivo Pink, uma exposição artística alinhada às estratégias de engajamento social da empresa Pfizer que envolve mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama. O propósito é sensibilizar a sociedade para os cuidados com a saúde disseminando informações confiáveis sobre a importância do diagnóstico precoce e outros temas relevantes para as pessoas que vivem com câncer.
Produzida pela Aflora Cultural via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a edição 2024 do projeto apresentará a exposição “Mulheres que transformam o Viver com Câncer de Mama na Ciência e na Sociedade”, na Estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM, em São Paulo, entre os dias 1º e 13 de outubro. Neste ano não apenas sobre o câncer de mama será debatido, mas também outros quatro tipos de câncer mais frequentes entre as brasileiras: pele, colorretal, pulmão e útero.
“Desenvolver iniciativas de transformação social como o ‘Coletivo Pink’ não é apenas uma questão de responsabilidade, é uma forma de fortalecer o propósito da empresa e garantir sua relevância a longo prazo. Quando as organizações se conectam com causas que afetam diretamente a sociedade, como saúde, educação e meio ambiente, elas ampliam seu alcance e criam um legado que transcende os resultados financeiros”, afirma Andrea, que à frente da Aflora Cultural, desenvolve estratégias e projetos de impacto social para empresas de diversos segmentos.
À medida que a sociedade evolui, cresce a expectativa de que as empresas desempenhem um papel mais ativo na promoção de mudanças positivas. “Iniciativas que geram impacto tanto para a marca quanto para a sociedade refletem um novo paradigma empresarial, no qual a responsabilidade social não é apenas um diferencial, mas uma exigência para o sucesso sustentável e a construção de um futuro mais justo e inclusivo”, finaliza a especialista.
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FERNANDA CRISTINA RIBEIRO
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