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Início - BEM-ESTAR - Como os papéis sociais afetam o bem-estar das mulheres?
BEM-ESTAR

Como os papéis sociais afetam o bem-estar das mulheres?

fatimabrasil31/03/202500
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A cobrança social para que as mulheres desempenhem múltiplos papéis — como cuidar da família, gerenciar tarefas domésticas, manter a carreira profissional e se encaixar em padrões estéticos rígidos — impacta diretamente sua saúde mental. Segundo a última edição da Pesquisa Vigitel, conduzida pelo Ministério da Saúde, 12,3% dos brasileiros com mais de 18 anos são diagnosticados com depressão. O número aumenta para 16,8% considerando apenas as pessoas do sexo feminino, mas cai para 7,1% entre as do sexo masculino.

Com a chegada das mulheres ao mercado de trabalho, elas deixaram para trás a dedicação exclusiva ao trabalho doméstico não remunerado e ao cuidado da família, assumindo carreiras profissionais e ampliando sua atuação fora do lar. No entanto, esse movimento não foi acompanhado por uma transformação proporcional no papel dos homens, que, em sua maioria, continuaram focados no trabalho remunerado.

Os dados divulgados pela 3ª edição do estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são um reflexo deste cenário. Enquanto as mulheres dedicam cerca de 21,3 horas semanais com trabalho doméstico não remunerado, os homens gastam apenas 11,7 horas. Como resultado, elas acumulam uma dupla jornada, equilibrando as demandas do emprego com as tarefas domésticas e o cuidado com os filhos.

Para Elisama Silveira, profissional da área de psicologia do AmorSaúde, muitas mulheres se sentem pressionadas a serem perfeitas, e isso gera uma sobrecarga emocional difícil de suportar. “Essas responsabilidades acumuladas podem contribuir para sensações de estresse, exaustão, ansiedade, irritabilidade e até mesmo depressão”, afirma.

 

As raízes da sobrecarga emocional feminina

Segundo Silveira, muito da sobrecarga emocional das mulheres é resultado de um conjunto de fatores interligados, que vão desde expectativas sociais e culturais até a desigualdade de gênero. “Este difícil equilíbrio entre carreira, família e vida pessoal se tornou um desafio constante. Ao mesmo tempo, a pressão estética e a falta de apoio na maternidade agravam ainda mais essa situação”, explica.

A profissional destaca também que a desigualdade no mercado de trabalho tem grande impacto neste cenário. “A diferença salarial, a dificuldade de acesso a cargos de liderança e o preconceito de gênero afetam diretamente a autoestima e a segurança das mulheres, contribuindo para transtornos como ansiedade, depressão e Burnout”, afirma. Além disso, situações de violência — seja ela emocional, física ou sexual — podem ter um impacto significativo na saúde mental.

Isso porque, quando o assunto é o trabalho remunerado, ou seja, aquele que se faz fora do âmbito das tarefas de casa, a dupla jornada faz com que as mulheres sejam também as mais impactadas pela Síndrome de Burnout, visto que elas experienciam 73% mais este problema do que os homens, de acordo com o levantamento FEEx – FIA Employee Experience.

 

O peso das expectativas culturais

Para a psicóloga, as expectativas culturais moldam a forma como as mulheres se enxergam e, muitas vezes, geram sentimentos de culpa e inadequação. “Existe uma pressão para que sejamos bem-sucedidas em todas as áreas da vida, o que acaba levando ao perfeccionismo e à autocrítica excessiva”, observa Silveira. A profissional ressalta ainda que a cobrança para demonstrar empatia, paciência e resiliência em todas as situações pode gerar uma sensação constante de não ser suficiente.

Se no trabalho a desigualdade de gênero é um fator desgastante, em casa o problema também se manifesta, uma vez que muitas mulheres ainda são vistas como as principais responsáveis pelo cuidado da família. “Essa sobrecarga de responsabilidades pode resultar em estresse crônico, isolamento social e esgotamento físico e mental. É fundamental que as mulheres reconheçam seus limites e saibam que não precisam dar conta de tudo sozinhas”, orienta a psicóloga.

 

Quando buscar ajuda?

Os sinais de sobrecarga emocional podem variar de uma pessoa para outra, mas alguns sintomas são comuns e devem servir de alerta. De acordo com Silveira, é importante observar sinais como irritabilidade, choro frequente, cansaço constante, dores de cabeça, tensão muscular, pensamentos acelerados, insônia, isolamento social e perda de interesse em atividades antes prazerosas. “Se esses sintomas se tornam recorrentes, é essencial buscar apoio psicológico. Conversar com alguém de confiança ou procurar a ajuda de um profissional pode fazer toda a diferença”, reforça a psicóloga.

 

Como viver mais leve

Para enfrentar a sobrecarga emocional, a profissional sugere algumas estratégias práticas que podem ser incorporadas ao dia a dia:

 

Reduza a carga de trabalho não remunerado: negocie e delegue tarefas de forma equilibrada, sem medo de pedir ajuda.
Estabeleça limites: aprender a dizer “não” é essencial para evitar o acúmulo de responsabilidades.
Pratique o autocuidado: reserve tempo para si mesma — seja para um banho relaxante, ouvir música, praticar yoga, meditação ou leitura.
Construa uma rede de apoio: fortaleça os vínculos com familiares, amigos e profissionais da saúde mental.
Desafie normas de gênero: questione padrões que colocam uma carga excessiva sobre as mulheres e permita-se reconhecer seus limites.
Busque terapia: o acompanhamento psicológico é fundamental para desenvolver o autoconhecimento, fortalecer a autoestima e aprender a lidar com o estresse do dia a dia.

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
NAYARA CAMPOS DA SILVA
[email protected]

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