Como ter um time de alto desempenho é o que se perguntam muitas empresas. Para isso, muitas delas traçam diferentes planos e objetivos, além de colocar em prática diversas medidas para garantir o máximo de cada um de seus colaboradores e colaboradoras. Mas quais seriam, então, as melhores estratégias para tirar o melhor dos membros de cada organização?
O primeiro passo, de acordo com Gustavo Luís Marcolino, coordenador de vendas Atendimento Corporativo do Senac São Paulo, é esquecer a ideia tão comum do “time dos sonhos”, que trabalha 100% do tempo em seu máximo rendimento. “Mesmo em um time de altíssima performance, considerando que se assegurem as condições que proporcionam o sucesso atual deste time, haverá um ciclo de performance com crescimento, pico de resultado e natural queda”, observa.
Para superar esses momentos, Marcolino indica que as lideranças têm um papel fundamental por serem elas as responsáveis por criar e influenciar as culturas organizacionais de suas respectivas empresas. Uma das tarefas mais importantes, segundo o especialista, é “observar quanto tempo e recursos financeiros se tem investido em melhoria de processos e tecnologia e quanto se tem investido de tempo e recursos para o desenvolvimento de capital humano”.
Seguindo essa linha, outro ponto crucial ao se pensar em estratégias para melhorar o desempenho dos colaboradores e colaboradoras é, como afirma Marcolino, “cuidar do essencial, fazer o que muitos pensam ‘estar feito’ e, por este motivo, não revisitam depois de pronto”.
O principal exemplo citado pelo coordenador vem com o seguinte questionamento: “o pacote de atrativos que trouxe sua equipe até você, ontem, é capaz de manter este mesmo time em alto rendimento hoje?”. Para ele, “a motivação para a melhor performance é elaborada 75% de forma intrínseca, pelo próprio colaborador”, sendo a manutenção da competitividade do pacote de salário e benefícios um fator determinante nesse processo.
Além disso, Marcolino cita quatro itens que precisam estar bem estabelecidos e que devem ser revistos frequentemente pelas lideranças das empresas para que se obtenha melhores performances dos funcionários e funcionárias.
Informações claras: saber “o que”, “como”, “quando” e “a quem” tenho que entregar o que é pedido;
Reconhecimento: salário adequado à posição ocupada – nem mais, nem menos;
Liderança preparada: uma liderança em constante desenvolvimento, com investimento contínuo em boas condições de trabalho e treinamento;
Estrutura adequada ao cargo, seja ferramental, tecnológica ou de treinamento.
“Se estes quatro itens forem trabalhados eficientemente de forma organizacional, o termo ‘pressão no ambiente de trabalho’ passa a se chamar ‘desafio profissional’, um motivo a mais para que todos trabalhem mais e mais motivados”, conclui.
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