O uso de células-tronco vem crescendo em cirurgias estéticas. Ao contrário das terapias convencionais, em que as células são coletadas a partir da medula óssea, neste caso o processo é mais simples e menos invasivo. “As células são extraídas do próprio paciente a partir de tecido adiposo (gordura), em geral por meio de lipoaspiração”, explica o cirurgião plástico Gerson Julio, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).
Com poder de autorrenovação, essas células são tratadas e reinjetadas na face, apresentando resultados muito positivos no preenchimento de sulcos, correção de cicatrizes e dando um aspecto natural e rejuvenescido aos pacientes. “As células-tronco têm a capacidade de estimular a produção de colágeno e elastina, promovendo a regeneração celular e melhorando a qualidade da pele”, confirma o cirurgião.
Procedimentos que antes envolviam intervenções mais agressivas e longos períodos de recuperação agora podem ser realizados de maneira menos traumática, proporcionando resultados naturais e seguros. “A integração das terapias com células-tronco a aparelhos de ponta, como o Morpheus e o Facetite, está revolucionando o campo da medicina estética”, explica dr. Gerson. Isso tem atraído celebridades e pacientes em busca de soluções inovadoras para o rejuvenescimento e remodelação facial.
“O Morpheus e o Facetite têm sido utilizados com sucesso em nossa clínica, e são parte importante desses avanços”, conta o médico. O primeiro é um dispositivo de radiofrequência fracionada que penetra nas camadas mais profundas da pele, promovendo o rejuvenescimento por meio da estimulação de colágeno e do tratamento de flacidez e rugas. Já o Facetite é um procedimento minimamente invasivo que utiliza energia de radiofrequência para remodelar e redefinir os contornos faciais, oferecendo uma alternativa à tradicional ritidoplastia (lifting facial) com um tempo de recuperação muito menor.
Porém, o uso do Facetite tem uma indicação bem precisa, que são os casos em que a pessoa ainda não precisa de um lifting, que é o reposicionamento dos tecidos faciais por meio cirúrgico, mas sim de um “efeito lifting”, quando a pele ganha viço e um ar rejuvenescido. Não é usado, portanto, quando a flacidez do rosto já está mais avançada. “Também é contraindicado para pacientes muito jovens, nem como preventivo”, alerta dr. Gerson. Mas, para pacientes com uma idade intermediária, este procedimento é ideal, pois faz com que a pessoa fique bem por mais tempo e que a necessidade de um lifting seja postergada. A indicação, como se vê, tem de ser bastante precisa e apenas um bom profissional vai poder dizer se está indicado e se será realmente efetivo para o fim desejado.
Celebridades globais, como as americanas Kim Kardashian, de 44 anos, e a atriz Jennifer Lopez, de 55 anos, já declararam ser adeptas de tecnologias como o Morpheus para manter a pele jovem e firme. No Brasil, personalidades também têm demonstrado interesse nesses avanços, destacando como os tratamentos oferecem resultados impressionantes sem a necessidade de cirurgias tradicionais. O impacto dessas inovações também se reflete no acesso ampliado a procedimentos de alta tecnologia. Cirurgiões plásticos e dermatologistas testemunham um avanço no padrão dos tratamentos, com benefícios que ultrapassam a estética e alcançam o bem-estar e a confiança do paciente.
Os resultados obtidos por meio dessas tecnologias têm sido amplamente documentados em estudos clínicos e relatos de pacientes. Além da melhora na aparência da pele, muitos relatam um aumento significativo na autoestima e na qualidade de vida. A combinação de células-tronco com radiofrequência é especialmente eficaz em áreas como pescoço, mandíbula e órbita inferior, onde os sinais de envelhecimento são mais evidentes.
No entanto, apesar dos avanços, é fundamental buscar profissionais qualificados para a realização desses procedimentos. “A avaliação personalizada e o acompanhamento médico são indispensáveis para garantir a segurança e a eficácia do tratamento”, afirma dr. Gerson. “Essas tecnologias exigem treinamento específico e conhecimento profundo da anatomia facial para que os resultados sejam os melhores, e feitos com a máxima segurança.”
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MARIA DO ROSARIO GUIRRO
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