Tontura Não É Frescura — E Nem Sempre É Labirintite!
Você já sentiu o chão girar, o corpo perder o equilíbrio ou aquela sensação estranha de que tudo ao redor está instável? Se sim, você não está sozinho — a tontura atinge cerca de 30% das pessoas em algum momento da vida.
O problema é que, mesmo sendo tão comum, a maioria ainda acredita que tudo se resume a “labirintite”. Resultado: diagnósticos errados, tratamentos ineficazes e muita gente sofrendo à toa.
Segundo o Dr. Saulo Nader — neurologista pela USP, especialista em distúrbios vestibulares e membro da Bárány Society — existem mais de 40 causas diferentes por trás da tontura. E a boa notícia é que a maioria tem solução quando diagnosticada do jeito certo.
Três causas comuns que vão além da labirintite:
– VPPB (Vertigem Posicional Paroxística Benigna)
É aquela tontura que aparece quando você muda a posição da cabeça — tipo levantar da cama ou olhar pra cima. Geralmente causada por pequenos cristais soltos no ouvido interno. A solução? Manobras simples feitas por um profissional, sem necessidade de remédios.
– TPPP (Tontura Perceptual Postural Persistente)
Uma tontura que parece não ir embora. Muitas vezes relacionada a estresse, ansiedade ou ambientes muito estimulantes (tipo shopping, multidões, luzes fortes). O tratamento envolve reabilitação vestibular, psicoterapia e estratégias de controle emocional.
– Doença de Ménière
Além da tontura, vem com zumbido no ouvido e perda auditiva. O controle envolve ajustes na dieta, medicações específicas e, em alguns casos, procedimentos clínicos.
05 dicas do Dr. Saulo Nader (@doutortontura) pra quem vive com tontura:
Nada de automedicação
Tomar remédio por conta própria pode mascarar os sintomas e atrapalhar o diagnóstico.
Pare de chamar tudo de labirintite
“Labirintite” virou um apelido pra qualquer tontura, mas isso atrasa o tratamento certo.
Invista na reabilitação vestibular
Exercícios específicos ajudam seu cérebro a reaprender o equilíbrio.
Beba água (de verdade)
A desidratação pode piorar a tontura — hidratação é um cuidado básico e essencial.
Olhe pro seu emocional
Estresse, burnout, ansiedade… tudo isso pode acionar ou piorar a tontura. Cuide da mente também.
E o recado final do Dr. Saulo Nader é direto:
“Tontura não é frescura. É um sintoma real, que precisa de atenção, diagnóstico correto e tratamento sério. Dá pra recuperar qualidade de vida e viver com equilíbrio”, finaliza o Doutor Tontura.
Mais informações: https://neurologiaepsiquiatria.com.br/
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Andrea Feliconio Lima
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