O Dia das Mães, considerada a melhor data em vendas para o varejo após o Natal, deve injetar R$ 2,2 bilhões na economia da capital mineira ao longo do mês de maio, segundo levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). O montante é 1,79% maior que o do mesmo período de 2024, quando foram movimentados R$ 2,16 bilhões.
Com boas perspectivas para a data, onde 62% dos lojistas esperam vendas melhores que no último ano, 46,5% dos comerciantes ouvidos pela CDL/BH afirmam que reforçaram o estoque para a data. “O Dia das Mães é uma das datas mais importantes para o comércio varejista, ficando atrás apenas do Natal em volume de vendas. É um momento estratégico para o setor, pois além de movimentar diversos segmentos — como vestuário, perfumaria, eletrônicos e flores — também impulsiona o fluxo nas lojas físicas. Os lojistas estão bastante otimistas com a data e esperam alavancar o faturamento”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Na perspectiva dos comerciantes entrevistados, os produtos com maior saída devem ser roupas (45%), cosméticos (12%), calçados (11,5%), acessórios (8,5%), itens de decoração (6,5%) e móveis (5,5%). A compra desses itens deve gerar um tíquete médio de R$ 224,09 por presente, sendo que 44% dos lojistas sugerem que os filhos vão adquirir dois produtos e 50,35%, um presente.
O tíquete médio dos três itens de maior saída são:
Roupas – R$ 161,65
Cosméticos – R$ 102,08
Calçados – R$ 254,35
Em relação à forma de pagamento, o parcelamento no crédito (com uma média de cinco parcelas) é esperado por 57,3% dos lojistas. O segundo formato mais citado foi o pagamento à vista no cartão de crédito (22,1%), seguido de PIX (13,6%) e débito (4%).
Marketing Digital
Ainda que 97% dos lojistas concentrem seus esforços nas vendas presenciais, eles também vão investir no marketing digital para potencializar a data. O Instagram será utilizado por 85% e o WhatsApp por 78%. Outras plataformas digitais também foram citadas, dentre elas site (23,5%), Facebook (2%) e TikTok (1,5%).
“O empresário que unir a loja física com os canais digitais vai sair na frente. Hoje, o cliente quer praticidade e boas experiências, seja na rua ou no celular. Estar presente nos dois mundos é o caminho para vender mais e conquistar de vez esse consumidor”, conclui Souza e Silva.
Metodologia
A pesquisa da CDL/BH ouviu 200 lojistas da capital mineira entre os dias 7 e 21 de abril. Supondo aleatoriedade da amostra, obtém-se um intervalo de confiança de 95% e erro máximo de 6,9%.
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MARIA CRISTINA GOMES REIS
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