Pessoas de diferentes nacionalidades têm a oportunidade de empreender e usufruir das vantagens oferecidas pelo mercado norte-americano. Para expandir seus negócios nesse contexto, o primeiro passo consiste em estabelecer uma empresa nos Estados Unidos, um processo que é relativamente simples e não requer investimentos exorbitantes. É importante ressaltar que o estrangeiro pode abrir uma empresa americana sem a necessidade de residir no país.
Embora a criação de uma empresa não garanta a obtenção do Green Card, os estrangeiros que possuem um empreendimento nos Estados Unidos podem encontrar mais facilidade para obter residência permanente no futuro. Para uma compreensão mais detalhada desse processo, é aconselhável buscar a orientação de um advogado especializado em questões imigratórias.
O mercado econômico dos Estados Unidos é reconhecido pela sua estabilidade e atratividade para investidores, o que possibilita a expansão de mercados. Além disso, o país conta com regulamentações mais claras e uma legislação bem definida, ao contrário de alguns processos burocráticos comuns no Brasil.
Um bom caminho para se estabelecer nos Estados Unidos é requerendo um visto E-2, que permite que empreendedores estrangeiros morem nos EUA investindo uma quantia substancial em um negócio no país, seja ele novo ou já existente. Para se qualificar para este visto, o investidor precisa fazer um investimento “substancial” em uma empresa e ser cidadão de um país que mantém um Tratado de Comércio e Navegação com os Estados Unidos. Para propósitos do visto E-2, o empreendedor deverá entrar nos Estados Unidos exclusivamente para desenvolver e direcionar a empresa de investimento. Isto é estabelecido mostrando pelo menos 50% de propriedade da empresa ou posse de controle operacional.
A princípio este visto não é muito popular para brasileiros, pois exige uma outra cidadania. As mais comuns de brasileiros são a italiana, alemã, portuguesa e francesa. Porém, de acordo com pesquisas realizadas junto a escritórios de advocacia para imigrantes, há muitos brasileiros com empresas americanas morando nos Estados Unidos.
O requerente do visto E-2 pode ser o dono da empresa ou um de seus empregados. O empregado deve possuir um cargo de executivo ou supervisor, ou possuir habilidades que são altamente especializadas e essenciais para a operação da empresa. Além de autorizar o seu portador a viver legalmente nos EUA, o cônjuge de um titular de visto E-2 pode obter o mesmo tipo de visto nos EUA e até permissão para trabalhar em qualquer outra empresa americana. O benefício também é extensivo às crianças solteiras menores de 21 anos que terão também a oportunidade de se matricular em escolas. Não é necessário que eles tenham a mesma nacionalidade do solicitante principal.
Existem outras maneiras de se investir em empresas que levam ao Green card, como é o caso do visto EB-5, um visto de residência nos Estados Unidos para investidores estrangeiros. O objetivo do programa é aumentar a captação de recursos financeiros de investidores estrangeiros nos EUA. Neste caso, o investimento mínimo é de US$ 800 mil.
A advogada de imigração, Ingrid Domingues McConville lembra que existem algumas boas opções que podem levar um imigrante brasileiro a se estabelecer legalmente nos Estados Unidos, tendo um capital substancial para investir. Com empregador, qualificações específicas ou empreendendo há grandes possibilidades de uma aprovação pelo governo americano.
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