Além de todos os desafios que o Rio Grande do Sul tem enfrentado em decorrência da tragédia com as chuvas, um grave problema precisa ser combatido: as fake news. Ainda mais pelo fato de que uma porcentagem significativa da população (45%) admite que acredita em notícias falsas, de acordo com a YouGov.
O dado é da plataforma YouGov Profiles, de 05 de maio deste ano, que busca entender se os brasileiros concordam ou discordam da afirmação: “Eu admito, às vezes acho que as notícias falsas são reais e depois descubro que estavam incorretas”. Apenas 25,4% das pessoas discorda da frase, e 29,6% não concorda nem discorda.
Por idade, a faixa etária que mais diz acreditar em fake news, e só depois descobre que estavam incorretas, são as pessoas com mais de 55 anos (47,7%), embora entre os mais jovens, de 18 a 24 anos, um percentual importante (41,9%) também diz acreditar nas falsas notícias. Ainda, as mulheres são as que mais admitem ser vítimas de fake news, com 46,2% concordando com a afirmação, contra 43,7% dos homens.
Credibilidade dos jornais
Em relação à credibilidade que as pessoas dão aos jornais, 39,3% dos entrevistados pela YouGov dizem confiar que os jornais imprimam notícias verdadeiras, contra 24% que discordam. Ao mesmo tempo, 48,8% concorda que as organizações de notícias tendem a fornecer apenas um lado da história, dependendo de quem os possui ou financia. Novamente, a população mais velha está mais sujeita a concordar com este ponto, sendo 50,9% das pessoas na faixa etária entre 45 e 54 anos, e 57,9% na faixa de 55+.
Causa da tragédia no RS preocupa o país: 61,7% das pessoas concordam que a mudança climática é a maior ameaça à civilização
Mais de 160 mortes, dezenas de desaparecidos, prejuízos ainda incalculáveis. A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, ao que tudo indica, ainda está longe de ser solucionada. Situações como esta são uma preocupação compartilhada por muitos brasileiros, como apontam dados da YouGov Profiles, também do dia 05 de maio: 61,7% dos brasileiros concordam com a frase: “a mudança climática é a maior ameaça à civilização”, contra apenas 16,1% que discordam.
As mulheres e as pessoas com 55 anos ou mais são os mais receosos em relação ao assunto, ficando acima da média geral, sendo 64% e 68,5%, respectivamente. Ainda, por região do país, os moradores das regiões Sudeste (64%) e Sul (63,2%) também são os que mais concordam que a mudança climática é a maior ameaça à civilização.
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POLLYANA NEVES ROCHA FALCAO
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