As redes privativas de fibra óptica têm se consolidado nos últimos anos como uma alternativa fundamental para a conectividade de empresas, indústrias e cidades inteligentes no Brasil. Impulsionadas pelo avanço de novas tecnologias, como o 5G e a Internet das Coisas (IoT), essas infraestruturas estão redefinindo padrões de velocidade, segurança e confiabilidade no setor de telecomunicações.
De acordo com a CEO da Fibracem, Carina Bitencourt, cuja empresa é considerada uma das principais fabricantes especializadas no segmento de redes de fibra óptica no país, a expectativa para os próximos anos é que a demanda continue crescendo de forma acelerada, impulsionada pela necessidade de maior controle sobre a transmissão de dados e pela exigência de redes de alto desempenho.
“A previsão é que o mercado global se expanda de maneira considerável, algo em torno de 10% a 15% ao ano até 2030. No Brasil, a expectativa é que esse avanço seja impulsionado pelo aumento na busca por acesso à internet pela sociedade e pela digitalização de empresas e serviços públicos”, comenta a executiva.
Segundo ela, a popularização das redes privativas de fibra óptica não acontece por acaso. A CEO da Fibracem ressalta que vários fatores têm contribuído diretamente para essa tendência, tornando essas infraestruturas uma alternativa viável para a conectividade.
“Aspectos como maior controle e segurança de dados, demanda crescente por alta velocidade e baixa latência, integração à tecnologia 5G e edge computing e o crescimento da tendência das cidades inteligentes e da automação industrial têm sido fatores significativos nesse mercado”, salienta.
Implementadas e operadas exclusivamente para uma única empresa, além de eliminar a necessidade de utilizar redes de terceiros, as redes privativas prometem um nível muito maior de controle, garantindo, sobretudo, segurança, desempenho.
Ainda segundo Carina, a adoção das redes privativas de fibra óptica deve impactar diretamente – e positivamente – o cotidiano da população de inúmeras formas.
“Redes ópticas privadas são fundamentais para o funcionamento de semáforos inteligentes, vídeomonitoramento e iluminação pública conectada, por exemplo. Essas soluções melhoram a mobilidade urbana, reduzem custos e aumentam a eficiência dos serviços oferecidos à população”, afirma.
Barreiras a serem superadas
No entanto, alguns desafios ainda persistem para uma adoção em grande escala. A CEO da Fibracem pontua que, apesar das vantagens, a expansão das redes privativas de fibra óptica no Brasil ainda pode enfrentar entraves técnicos e regulatórios.
Ela reforça que a instalação em regiões urbanas consolidadas apresenta complexidades, exigindo obras e autorizações específicas, o que pode representar um dos principais obstáculos.
“Ainda assim, se esses desafios forem superados, o Brasil poderá se consolidar como um polo de modernidade e eficiência tecnológica”, conclui Carina Bitencourt.
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HAMILTON MARCOS DOS SANTOS JUNIOR
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