O Brasil exportou 11,6% mais dispositivos médicos, nos seis primeiros meses do ano, do que no mesmo período do ano passado. Foram US$ 408 milhões em negócios. As importações também avançaram 14,4% entre janeiro e junho deste ano, totalizando US$ 3.898 milhões. A balança comercial ficou deficitária em US$ 3.490 milhões, um aumento de 14,7%, no primeiro semestre de 2024. Os dados são do Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS).
“Vemos uma recuperação do mercado este ano, já que fechamos 2023 com recuo de 2% nas exportações e incremento de 5,6% nas importações de dispositivos médicos”, analisa o presidente Executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes.
De janeiro a junho de 2024, os Estados Unidos foram o principal país de destino das exportações brasileiras de dispositivos médicos, com um montante de US$ 89,6 milhões ou 22% dos produtos brasileiros vendidos para fora. Em segundo lugar, ficou a Argentina, com a fatia de 7,7% desse mercado e US$ 31 milhões em valor, seguida pela Holanda com 6,3%. Entre os segmentos, destacam-se as compras norte-americanas de equipamentos e material de apoio para “OPME”, que correspondem a 62,2 % do total nesse segmento.
A Alemanha foi o principal fornecedor de produtos médico-hospitalares para o Brasil, com compras de US$ 672 milhões ou 17,2% dos 3.897 milhões em dispositivos médicos que foram importados, nos seis primeiros meses do ano, predominando as aquisições de reagentes para IVD.
Países como Estados Unidos (15,7%) e China (10,3%) também foram importantes parceiros do Brasil. Os Estados Unidos são o principal fornecedor de DMs para o Brasil em 9 dos segmentos de mercado. E, em outros cinco segmentos, a China é o país que mais vende para cá.
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VANESSA BRAUER
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