Lixo e gordura na cozinha são como petiscos irresistíveis para as mais diversas pragas, como ratos, baratas e moscas, que nunca estão sozinhos: uma série de testes realizados na Universidade Metrocampo/Wyden, em Campinas (SP), provou que esses visitantes indesejáveis podem transportar milhões de fungos e bactérias responsáveis por diversas doenças.
Para ter uma ideia, em uma única barata, foram encontrados mais de 250 milhões de fungos e bactérias; nas moscas, 72 milhões e, nas formigas, 13 milhões.
O principal fator de atração é o óleo usado. Quando descartado diretamente na pia, o material vai se acumulando no encanamento, retendo outras impurezas. Prato cheio para as pragas, além de entupir a rede de esgoto e interromper o fluxo de água.
Vitor Dalcin, Diretor da Ambiental Santos, uma das maiores recicladoras de óleo do Brasil, lembra que o problema se agrava quando este material chega nas caixas de gordura, atraindo insetos, baratas e ratos:
“No verão, o calor aumenta a incidência de insetos que são atraídos pela presença de gordura. O ideal é armazenar este óleo usado em garrafas PET vedadas e destiná-lo para o descarte correto.”
Caixa de gordura precisa de mais atenção
Além de separar óleo usado para reciclagem, Vitor orienta a manutenção e limpeza regular da caixa de gordura, importante para que os sistemas de esgoto sigam sem problemas, além de evitar a presença de pragas.
Se o óleo é despejado irregularmente e se acumula na caixa de gordura, vai atrair baratas e ratos, e o ambiente terá um cheiro muito forte, o que é péssimo para bares e restaurantes, por exemplo:
“O mais grave é que, no momento em que insetos e outros pequenos animais chegam atraídos pela gordura, eles podem começar uma infestação. E o cenário com insetos, ratos, calor e gordura sobrando é perfeito para iniciar um ciclo reprodutivo muito mais rápido. Vale lembrar que ratos, por exemplo, podem roer fiações elétricas e causar curtos e incêndios” completa Vitor.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
[email protected]