Silenciosa, comum e muitas vezes subestimada, a hipertensão arterial continua sendo uma das maiores ameaças à saúde cardiovascular. A doença, que afeta milhões de brasileiros, pode permanecer por anos sem sintomas, enquanto causa danos progressivos aos vasos sanguíneos, ao coração, cérebro e aos rins. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pressão alta atinge cerca de 45% dos adultos brasileiros. Os dados mostram ainda que metade das pessoas com mais de 30 anos convive com a doença, muitas vezes sem saber.
Por isso, no Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, marcado em 26 de abril, o cardiologista do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista, Dr. Jocimar Machado, reforça a importância do diagnóstico precoce. “Detectar e tratar a pressão alta é essencial para evitar complicações graves, como infartos, AVCs, insuficiência renal e até perda da visão”, explica.
A pressão arterial é considerada elevada quando os níveis ultrapassam consistentemente os valores considerados saudáveis. “A hipertensão não acontece de forma repentina. É um processo gradual, que pode ser evitado ou controlado com a adoção de hábitos saudáveis e o acompanhamento médico adequado”, destaca o médico.
Para prevenir essa alteração, é fundamental manter um estilo de vida equilibrado. Isso inclui a redução do consumo de sal, de alimentos ultraprocessados, do tabagismo e do álcool. “Além disso, o paciente precisa praticar atividades físicas com regularidade, controlar o peso corporal, dormir bem e aprender a lidar com o estresse”, pontua o especialista. “Entretanto, a ação mais importante é monitorar a pressão arterial com frequência. Esse cuidado simples pode evitar grandes complicações no futuro”, completa.
O tratamento da hipertensão deve ser individualizado e sempre orientado por um profissional de saúde. O sucesso do controle da pressão arterial depende também da adesão ao tratamento não medicamentoso, com mudanças no estilo de vida e atenção contínua à saúde. “Quando bem acompanhada, a hipertensão pode ser controlada, permitindo ao paciente levar uma vida ativa e com menos riscos de complicações”, reforça o cardiologista.
Centro de Cardiologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista
O Centro de Cardiologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista passou a funcionar em novo endereço, oferecendo mais conforto e estrutura para os pacientes. A nova unidade está localizada na Rua Clemente Ferreira, 125, no prédio que abrigava anteriormente a sede do Plano Santa Casa Saúde.
O acesso para pacientes com necessidades especiais deve ser feito pela Rua Cel. Assis Gonçalves, 689, ao lado do Laboratório Santa Casa.
Destinado ao atendimento de pacientes conveniados e particulares, o novo espaço conta com consultórios modernos para consultas e ambientes equipados para a realização de diversos exames cardiológicos, como teste ergométrico, ecocardiograma, eletrocardiograma, holter, teste cardiopulmonar, entre outros.
O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.
Sobre o Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista
O Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista é um hospital filantrópico secundário de acolhimento e referência às baixas e médias complexidades, com atendimento à cidade de Bragança Paulista e à chamada “microrregião bragantina” da DRS-VII Campinas – SES SP.
Essa microrregião compreende os municípios de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Joanópolis, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Socorro, Tuiuti e Vargem, com abrangência de aproximadamente 520 mil habitantes (IBGE 2022).
A unidade de saúde conta com mais de 1.350 colaboradores diretos e cerca de 350 médicos, além de profissionais autônomos como fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Atualmente, possui 148 leitos, sendo 66 deles destinados ao SUS. Em 2024, foram realizadas 3.190 cirurgias SUS, 71 partos mensais e mais de 21 mil atendimentos no pronto-socorro, além de mais de 173 mil exames laboratoriais e milhares de exames de imagem, reafirmando seu papel essencial na assistência à saúde regional.
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