A entrada de jovens no empreendedorismo tem impulsionado a economia e aumentado a concorrência entre empresários no Brasil. De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA, três a cada dez jovens brasileiros de até 27 anos sonham em abrir o próprio negócio. Esse dado é corroborado pela pesquisa Monitor Global de Empreendedorismo 2023 (Global Entrepreneurship Monitor – GEM), que aponta que mais da metade dos 47,7 milhões de empreendedores potenciais no país têm entre 18 e 34 anos.
O estudo internacional, apoiado pelo Sebrae, mostra que 74,9% desses jovens empreendedores possuem ensino médio ou superior completo. Além disso, cerca de 63% dos empreendedores potenciais são pessoas pretas ou pardas. A pesquisa também destaca que quanto maior a escolaridade, maior o interesse pelo empreendedorismo, refletindo o impacto da educação na formação de novos negócios.
Para o especialista em gestão empresarial e CEO da Essencial Consultoria Empresarial, Rafael Barreto, essa tendência é resultado da busca dos jovens por realização pessoal e autonomia. “Eles não querem mais a carteira assinada como única opção. Com tecnologia acessível e uma mudança de mentalidade, os jovens valorizam mais a liberdade e o propósito. Além disso, muitos já possuem uma formação empreendedora nas escolas, o que fortalece essa nova forma de pensar”, explica.
Desafios e oportunidades para os novos empreendedores
Os jovens empreendedores estão investindo em diversos segmentos, como tecnologia, alimentação e bebidas, artesanato, moda, beleza e serviços. No entanto, enfrentam desafios como acesso a crédito, falta de experiência em gestão e dificuldades estratégicas para competir em um mercado competitivo, por isso a importância de serem assistidos por um mentor principalmente nesses primeiros anos.
Apesar dos obstáculos, a entrada desses novos empresários traz impactos positivos para a economia. Segundo Rafael Barreto, “os jovens trazem inovação e diversidade para os negócios, movimentam a economia local e oferecem soluções criativas para problemas antigos. No entanto, essa movimentação também torna o mercado mais competitivo, exigindo um preparo cada vez maior.”
Exemplos de jovens empreendedores bem-sucedidos
Entre os casos de sucesso, destaca-se Nathan Nogueira, de 26 anos, que iniciou no empreendedorismo aos 18 e hoje lidera a Space Truck com um olhar inovador para o setor. Outro exemplo é Guilherme Pimenta, de 27 anos, que fundou sua empresa de podcasts e já alcança faturamentos expressivos no setor de mídia digital.
Para os jovens que desejam iniciar um negócio próprio, Barreto recomenda buscar mentores experientes, investir em aprendizado contínuo sobre marketing digital e gestão empresarial. “A autossuficiência pode ser um perigo. Ter uma rede de apoio e conhecimento sólido faz toda a diferença no sucesso do empreendimento”, conclui.
Com uma geração cada vez mais conectada e disposta a inovar, o empreendedorismo jovem segue moldando o futuro do mercado de trabalho e ampliando as possibilidades de desenvolvimento econômico no país.
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ROBERTA MARTINI SCHWINZER LEMOS
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