Nesta quarta-feira, dia 13, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central volta a se reunir para definir a Selic, taxa básica de juros, em sua última reunião do ano. O consenso do mercado financeiro é que ocorra mais um corte de 0,5 ponto percentual, levando os juros a 11,75% ao ano. Diante deste novo possível corte, o quarto consecutivo, como ficam os investimentos?
“Mantemos em nossas recomendações os pós-fixados, especialmente os que acompanham a variação da taxa de juros, visto que ela ainda opera em patamar elevado, tais como CDBs, fundos DI e Tesouro Selic. Para quem quer diversificar, mas ainda se mantendo na renda fixa, LCIs (Letra de Crédito Imobiliário), LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio) e LIGs (Letra Imobiliária Garantida), que têm como vantagem serem isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas”, afirma Arley Junior, Estrategista de Investimentos do Santander Brasil.
Mesmo os índices de inflação estarem sinalizando uma convergência para a meta do BC, o Especialista lembra que designar parte dos investimentos para produtos que acompanham o índice é uma forma de proteger o patrimônio de eventual disparada dos preços. “Além de ser uma oportunidade de ganho real”, afirma Arley.
Para quem está disposto a correr um pouco mais de risco, Arley indica fundos multimercados como opção para diversificação e a Bolsa de Valores, que ainda está com preços atrativos, indicando um momento oportuno de entrada para quem possui médio e longo prazos para investir. São investimentos que conseguiram capturar retornos elevados nos últimos ciclos de queda de juros.
Para Arley, mais importante do que a escolha do tipo de investimento é compor uma carteira diversificada, adequada ao perfil de risco da pessoa. “Por isso nossa recomendação é sempre investir em diferentes produtos, mas de maneira estratégica, não necessariamente com uma quantidade elevada, pois eventuais perdas podem ser compensadas pelos ganhos com outros investimentos. Mas também é preciso que o investidor analise o seu momento de vida, seus objetivos e a disposição para risco”, afirma o Estrategista.
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