A Superintendente Geral do Instituto Jô Clemente (IJC), Daniela Mendes, foi reconhecida – pelo voto popular – com o Prêmio Líder Inovador em Saúde 2024, reafirmando o impacto positivo de seu trabalho na saúde e inclusão social além da sua atuação de excelência e inovação no setor. Esse reconhecimento reforça a importância da liderança feminina na área da saúde e celebra o compromisso do IJC com a transformação social, inclusão e qualidade de vida.
Daniela Mendes, foi eleita vencedora da primeira edição do Prêmio Líderes Inovadores em Saúde 2024, promovida pelo Health Innova HUB e concorreu com mais 6 outros líderes: Aline Pedrazzi, CEO & Founder Mãe-Estar, Iseli Reis , CEO Fleximedical, Luciana Holtz de C. Barros, Fundadora & Presidente Instituo Oncoguia, Lincoln Oliveira Santana, CEO & Founder Oportuniza e Monica Valente Prado , CEO & Founder HRV4Life Saúde e Performance.
Falar de Lideranças Femininas é relevante se formos pensar que num outro recente Prêmio dos 100 Mais Influentes da Saúde 2024, apenas 9 eram Mulheres.
Na indústria farmacêutica, a liderança feminina vem ganhando terreno. Em estudo realizado pelo Sindusfarma, em parceria com o LeaderShe, a presença de mulheres em cargos de C-Level avançou. Segundo a pesquisa, 35% dos cargos de chefia no setor são ocupados por executivas. Tal representatividade é resultado de um ganho de três pontos percentuais. A pesquisa contou com a participação de 95 farmacêuticas que, somadas, representam 70% do faturamento do mercado nacional.
Mas no cenário geral, a liderança feminina na indústria não cresceu em todos os níveis. Enquanto a presença de mulheres líderes cresceu nos cargos mais elevados, ela caiu no nível gerencial. Nesta altura, a participação feminina é de 38%, o que significa uma retração de 6 p.p. em relação à edição passada.
A presença feminina em cargos de liderança pode ser sentida com mais facilidade na área recursos humanos. Nesse setor, a participação chega a 73%. Outras áreas com forte envolvimento são Compliance (62%), Comunicação (62%), Marketing (59%) e área médica (56%).
Por outro lado, em tecnologia é onde as lideranças femininas são menos frequentes, em apenas 25% dos casos. Em finanças (26%) o cenário também não é animador.
Entre resultados positivos e que necessitam de melhora, uma coisa é certa: a maioria das empresas do setor tem se movido para mudar essa realidade. Segundo o levantamento, 71% das empresas já debatem o tema internamente. Dentre os principais formatos estão comitês, grupos de trabalho e fóruns de discussão.
De acordo com a publicação da Saúde Business de julho/24, apenas 28% dos Pesquisadores do mundo são do sexo feminino, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, as mulheres se destacam e representam 43,7% dos pesquisadores, conforme dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Apesar de o número ser bastante significativo, elas querem e merecem mais. Mas para isso, enfrentam desafios diários.
Com mais de 20 anos de experiência na gestão de serviços de saúde e Organizações Sociais, Daniela lidera o Instituto Jô Clemente (IJC), que há mais de 63 anos promove saúde e qualidade de vida para pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras há 6 anos. Sob sua liderança, o IJC tem se destacado pela implementação de inovações em gestão de qualidade e no desenvolvimento de serviços inclusivos e sustentáveis, se consolidando como referência no setor.
“Essa conquista é um reconhecimento do impacto coletivo que buscamos todos os dias no Instituto Jô Clemente (IJC). A inovação é o caminho para construir um futuro mais acessível e inclusivo, e ver esse trabalho ser aprovado pelo público é uma motivação incrível para seguirmos em frente”, afirma Daniela.
O Prêmio Líderes Inovadores em Saúde homenageia profissionais que, por meio da inovação, transformam o sistema de saúde e contribuem para uma sociedade mais justa e inclusiva. A cerimônia de premiação ocorreu no dia 12 de dezembro, reunindo importantes lideranças da área.
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SARAH ABRÃO CARDOSO
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