O câncer de mama é o tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres no Brasil, representando cerca de 29% dos casos da doença no país, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Nesse cenário, o Hospital São José se consolida como referência em oncologia na região de Teresópolis, oferecendo tratamentos de ponta e atendimento humanizado para as pacientes.
Dr. Ricardo Ribeiro, mastologista do Hospital São José, ressalta:” Estamos vivendo uma era de revolução no tratamento do câncer de mama. As novas terapias, aliadas à medicina de precisão, permitem abordagens personalizadas, aumentando as chances de sucesso e melhorando a qualidade de vida das pacientes”.
Nos últimos anos, os tratamentos contra o câncer de mama evoluíram bastante. Hoje, existem medicamentos mais modernos, como o trastuzumabe e o pertuzumabe, que atuam diretamente em um tipo específico de câncer de mama (chamado HER2 positivo), bloqueando proteínas que ajudam o tumor a crescer. Além disso, a imunoterapia, que é um tratamento que “acorda” o sistema de defesa do corpo para lutar contra o câncer, tem dado bons resultados, principalmente em casos mais difíceis, como o câncer de mama triplo-negativo. Esses avanços têm ajudado a melhorar a qualidade de vida e as chances de recuperação de muitas pacientes.
A medicina de precisão tem sido muito importante nesses avanços. Ela permite que os médicos escolham tratamentos mais adequados para cada paciente, levando em conta as características genéticas e moleculares do tumor. Dessa forma, é possível usar terapias que funcionam melhor e causam menos efeitos colaterais. Um exemplo são os bloqueadores de PARP, que têm sido usados em pacientes com certas mutações genéticas, trazendo resultados mais positivos.
Para pacientes com câncer de mama HER2-positivo, além dos tratamentos específicos que atacam diretamente o câncer, existem medicamentos como o T-DM1, que combinam um anticorpo, que reconhece as células cancerosas, com um remédio de quimioterapia. Isso faz com que o tratamento aja diretamente nas células do câncer, poupando as saudáveis. Já no caso do câncer de mama triplo-negativo, que é um tipo mais difícil de tratar porque não tem os receptores hormonais nem a proteína HER2, a combinação de imunoterapia, que estimula o sistema imunológico a combater o câncer, com quimioterapia tem ajudado a melhorar os resultados e as chances de recuperação das pacientes.
A evolução das técnicas cirúrgicas e radioterápicas também tem contribuído para melhores resultados. Cirurgias conservadoras, que removem apenas a parte afetada da mama, preservam o tecido saudável e melhoram os resultados estéticos. Na radioterapia, abordagens personalizadas ajustam a dose e a área de exposição, minimizando danos aos tecidos saudáveis e melhorando a qualidade de vida das pacientes.
Apesar dos avanços, desafios persistem, especialmente no tratamento de subtipos agressivos e na acessibilidade a terapias inovadoras. Pesquisas em andamento buscam identificar novos alvos moleculares, aprimorar a medicina de precisão e desenvolver técnicas de diagnóstico precoce.
Dr. Ricardo reforça: “a colaboração entre pesquisadores, profissionais de saúde e pacientes é essencial para superar os desafios atuais. Estamos otimistas com as terapias promissoras em fase de testes clínicos, que podem trazer ainda mais esperança para as pacientes.”
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LARA BORGES AZEVEDO
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