Do campo ao prato, a chegada de alimentos à mesa das famílias brasileiras envolve uma cadeia logística extensa, que exige sincronia entre produção, armazenagem, transporte e distribuição. Em datas comemorativas como a Páscoa, esse processo ganha ainda mais importância, com o aumento do volume de cargas e a intensificação no movimento nas estradas, portos e aeroportos.
Para garantir que supermercados estejam abastecidos com ovos de chocolate, peixes frescos e azeites importados, o planejamento logístico começa meses antes. Enquanto fábricas produzem ovos em larga escala, contêineres com bacalhau da Noruega e azeites portugueses atravessam o Atlântico rumo ao Brasil. Ao mesmo tempo, pescadores locais entram em ação para fornecer peixes como a tilápia, muito presente nas refeições da Semana Santa.
Cada alimento tem uma origem e uma rota únicas até chegar ao consumidor. Essa cadeia logística é um verdadeiro quebra-cabeça, que conecta diferentes modais, em uma operação que precisa ser certeira. No Brasil, o transporte rodoviário predomina: segundo a Fundação Dom Cabral, alimentos e bebidas representam 91,4% do volume transportado por rodovias no país.
Essa operação depende da atuação coordenada de diversos agentes: produtores, transportadoras, centros de distribuição, operadores logísticos, redes varejistas e, claro, o consumidor final. Em todas essas etapas, há um protagonista silencioso e indispensável: o palete.
Referência global em soluções logísticas sustentáveis, a CHEP viabiliza um sistema de pooling de paletes — modelo baseado em compartilhamento e reutilização. A prática reduz custos operacionais, evita desperdícios e contribui para a economia circular. “Os paletes permitem o empilhamento seguro das mercadorias, otimizam o uso do espaço em caminhões e armazéns, e preservam a integridade dos alimentos — algo essencial em períodos de alta demanda como a Páscoa”, explica Emanuela Mascarenhas, Supply Chain Sr. Manager da CHEP Brasil.
Apesar de quase invisível ao consumidor, o palete é peça-chave no funcionamento da cadeia de abastecimento. Sem ele, os produtos ficariam mais expostos à umidade e contaminações, comprometendo sua qualidade. “Com a reutilização de paletes, eliminamos a necessidade de descartes frequentes, o que torna toda a operação mais eficiente e sustentável”, reforça Emanuela.
Ao conhecer os bastidores da logística, passamos a valorizar não apenas o produto final, mas todo o esforço coletivo que garante que os alimentos cheguem às mesas com segurança, pontualidade e qualidade.
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ROBERTA SENA FELICIANO
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