O consumo é, sem dúvida, um dos principais motores do crescimento econômico, sendo diretamente responsável pela movimentação de diversos setores produtivos. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de um país está intimamente relacionado à demanda interna de bens e serviços, que, por sua vez, é impulsionada pelos padrões de consumo da população. Quando o consumo se eleva, as empresas, especialmente as que atuam nos setores de varejo e serviços, aumentam sua produção, contratam mais funcionários e expandem suas operações, gerando mais riqueza e impulsionando a economia de forma geral.
Apesar de uma recuperação econômica parcial, o Brasil enfrenta desafios significativos que podem impactar negativamente o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos meses. Em 2024, o crescimento foi revisado para 2,3%, abaixo da previsão inicial de 2,5%, devido a um endurecimento da política monetária e a altas taxas de juros, que têm afetado o consumo e o investimento no país.
A redução na estimativa de crescimento é reflexo de um cenário mais restritivo na economia, marcado por um aumento da inflação. De acordo com o governo, a previsão para o índice de preços foi ajustada para 4,8%, um sinal claro de que os desafios inflacionários podem persistir.
Além disso, o terceiro trimestre de 2024 apresentou uma desaceleração no crescimento da economia, com uma taxa de 0,9% em comparação ao trimestre anterior. Este desempenho foi inferior ao observado no segundo trimestre, quando o crescimento foi de 1,4%. A redução do ritmo de crescimento está diretamente ligada ao declínio no consumo das famílias e ao impacto das políticas fiscais mais restritivas implementadas pelo governo.
Luciano Bravo, CVO da Inteligência Comercial, aponta que uma das principais maneiras de estimular esse ciclo de consumo e crescimento é o acesso ao crédito internacional. “O crédito internacional tem sido uma ferramenta vital para empresas que buscam se expandir em um cenário global. Ele permite que as empresas não apenas cobrem custos operacionais, mas também invistam em inovações que podem aumentar sua competitividade no mercado”, afirma Bravo. Segundo ele, quando as empresas têm acesso ao crédito internacional, elas se posicionam de maneira mais robusta para enfrentar desafios internos e externos.
O crédito internacional é uma solução essencial para empresas que desejam expandir seus negócios e aproveitar oportunidades de crescimento, especialmente em momentos de retração econômica ou quando há escassez de crédito interno. “Em tempos de crise, o crédito internacional pode ser um respiro para muitas empresas. Ele oferece condições financeiras que as instituições domésticas, muitas vezes, não conseguem proporcionar. Esse recurso adicional permite que as empresas continuem suas operações, invistam e, em muitos casos, saiam fortalecidas no pós-crise”, diz Luciano Bravo.
A falta de medidas extraordinárias para estimular a economia também tem gerado preocupações entre analistas. O governo brasileiro, apesar de reconhecer as dificuldades econômicas, afirmou que não tomará ações excepcionais para reverter o quadro de desaceleração, reafirmando seu compromisso com a disciplina fiscal. Essa postura pode limitar a capacidade do país de reagir a uma possível intensificação dos desafios econômicos nos próximos meses.
Esses dados indicam que, apesar de um crescimento registrado em 2024, a economia brasileira enfrenta um caminho mais difícil à frente, com uma combinação de inflação elevada e baixo crescimento projetado para os próximos anos. A desaceleração econômica pode representar um obstáculo significativo para a recuperação sustentável do país.
Luciano Bravo também destaca o impacto positivo do crédito internacional sobre o consumo. “Quando as empresas têm acesso a esse crédito, elas conseguem manter a produção em níveis elevados, o que resulta em uma maior oferta de produtos e serviços para o mercado. Com mais produtos acessíveis e diversificados, o consumo aumenta, o que acaba criando um ciclo de crescimento econômico. Esse efeito é fundamental para o aumento do PIB”, explica Bravo.
O crédito internacional, portanto, pode ser uma alavanca fundamental para o crescimento do PIB, ao estimular a produção das empresas e o consumo dos consumidores. Quando as empresas têm a oportunidade de expandir sua produção e melhorar sua competitividade, elas geram mais empregos, mais renda e contribuem para um ciclo positivo de desenvolvimento econômico. “A relação entre o crédito internacional e o PIB é clara. Quanto mais as empresas conseguem se expandir, mais elas geram atividade econômica, e isso reflete diretamente no crescimento do PIB de um país”, conclui Luciano Bravo.
O crédito internacional, quando bem utilizado, pode ser um dos maiores aliados das empresas na busca pelo crescimento e pelo fortalecimento da economia nacional. Através de investimentos em inovação, expansão e modernização, as empresas não só aumentam sua competitividade, mas também impulsionam o consumo, a criação de empregos e, finalmente, o crescimento do PIB.
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Andreia Souza Pereira
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