O Dia das Mães é, para muitos brasileiros, uma das datas mais emocionantes do ano. Não por acaso: é quando se celebra a figura central de tantas famílias, responsável não apenas por educar e acolher, mas também por alimentar, literal e simbolicamente, as histórias de vida de seus filhos. A data convida a uma nova forma de comemoração — mais sensível, mais acessível, mais próxima da essência do amor materno: o tempo de qualidade.
Se o presente material ficou para segundo plano, cresce o valor de uma outra forma de presente: preparar uma receita especial ao lado da mãe, revivendo juntos sabores que atravessam gerações e fazem parte da memória afetiva de cada família.
A força que vem da comida de mãe
Para Wanderlei Silva, ícone brasileiro do MMA e embaixador da Panelux, os alimentos sempre tiveram uma ligação direta com preparo emocional e físico. “A comida da minha mãe sempre foi combustível. Antes de cada luta, quando eu estava nervoso ou tenso, além de conversar com ela, saborear os pratos que ela preparava ajuda na concentração. Isso me dava uma força que ninguém vê, mas que se sente”, conta.
A mãe do lutador, dona Leopoldina, diz que cozinhar para os filhos sempre foi uma forma de “alimentar com cuidado e coragem”. “Criar um filho é ensinar tudo sobre a vida e quando eu cozinhava com ingredientes simples, mas com muito amor, esse era um momento de união. Até hoje, quando ele vem aqui fazer a refeição juntos é um momento de carinho”, relembra com orgulho.
Essa troca – tão cotidiana, tão comum e ao mesmo tempo tão potente – tem nome: culinária afetiva. É ela que guarda os segredos do tempero da avó, o cheiro do bolo que saía do forno aos domingos, ou a textura daquele arroz doce que só a mãe sabia fazer como ninguém. A memória afetiva desperta emoções profundas e se conecta diretamente com a nossa história de vida.
Quando cozinhar é um presente
Uma pesquisa divulgada pela CNN Brasil mostra que 92,4% das mães acompanham sozinhas seus filhos em consultas e tratamentos médicos, e 34% realizam tarefas domésticas sem apoio. Esse cenário de sobrecarga, agravado pela rotina acelerada e pelo acúmulo de funções, tem gerado nas mães o desejo crescente por reconhecimento, escuta e tempo de qualidade com suas famílias.
A seguir, listamos ideias práticas e emocionantes para tornar este Dia das Mães mais marcante – e mais saboroso:
Cozinhem juntos uma receita de família
Peça à sua mãe uma receita que ela ama preparar – ou aquela que fazia parte da sua infância – e preparem juntos. Enquanto cozinham, conversem sobre as lembranças ligadas a esse prato. Gravem, fotografem e criem um novo registro dessa história.
Monte um caderno de receitas afetivas
Reúna receitas de diferentes gerações da família, com fotos antigas, bilhetes manuscritos e dicas que só uma mãe ou avó saberiam dar. Faça uma versão digital ou até encadernada para entregar como presente.
Crie um momento especial à mesa
Mais do que cozinhar, organizem juntos um café da manhã, almoço ou jantar especial, mesmo que simples. Use louças favoritas da mãe, prepare uma playlist com músicas que ela goste e faça desse momento um espaço de troca e acolhimento.
Inicie uma nova tradição culinária
Incentive sua mãe a ensinar uma receita nova – ou aprenda você e surpreenda. Cozinhar pode ser uma forma de passar adiante tradições e também de inovar juntos.
Panelas que guardam histórias
Quem nunca ouviu a frase “essa panela já fez comida pra três gerações”? Em muitas casas brasileiras, os utensílios de cozinha são herança e afeto. Panelas de pressão, cuscuzeiras, frigideiras de ferro e assadeiras já participaram de centenas de receitas familiares. Cada marca de queimadinho no fundo, cada cabo com fita adesiva, tem uma história para contar.
Nesse sentido, produtos como os da Panelux se tornam aliados de quem deseja reviver – ou criar – novas histórias culinárias. Utensílios seguros, duráveis e acessíveis ajudam a transformar momentos simples em memórias duradouras.
Para mães como dona Leopoldina, e filhos como Wanderlei, cozinhar é uma forma de cuidar – e também de ser cuidado. “Hoje sou eu quem cozinha para ela de vez em quando. Não tem o mesmo tempero, claro, mas tem o mesmo carinho. A gente troca, aprende, se diverte. Isso é o que fica”, diz o lutador.
Neste Dia das Mães, mais do que flores e presentes, que tal oferecer um gesto que fala mais alto que qualquer palavra? A cozinha é o lugar onde o amor se expressa com cheiro, sabor e memória. E uma receita feita a quatro mãos pode ser o ingrediente mais poderoso para celebrar quem sempre nos alimentou – com comida e com amor.
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LIGIA CARLA GABRIELLI BERTO
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