A pesquisa “Pulso 2023”, divulgada no início do ano pela Ipsos, revelou que 61% dos brasileiros afirmam não conseguir guardar nenhuma quantia de dinheiro em investimento ou poupança, enquanto 34% não conseguem fazer reservas periódicas. Por outro lado, o Brasil é o quarto país do mundo no uso de carteiras digitais, de acordo com estudo divulgado no final de 2023 pela empresa americana Morning Consult: 7 entre cada 10 brasileiros utilizam esse tipo de serviço, à frente, até mesmo, dos Estados Unidos.
“Para a maioria dos brasileiros, a grande dificuldade em poupar é esperar que tenha saldo positivo no final do mês, ou seja, sobrar dinheiro depois das contas pagas. Isso geralmente não acontece, nem mesmo para quem tem renda mais alta, pela manutenção do padrão de vida”, explica Marcelo Higuchi, gerente sênior de estratégia da 99Pay.
O executivo chama a atenção de um ponto importante: “Para as pessoas com renda mais baixa, poupar dinheiro é tão essencial quanto pagar contas e possíveis as dívidas, porque, em caso de imprevistos, os recursos para os quais recorrer são um pouco mais limitados”, explica Marcelo Higuchi, que destaca a diferença positiva que as carteiras digitais têm feito no dia a dia das pessoas com orçamento mais apertado.
“A desburocratização do acesso ao crédito, a agilidade da disponibilização da quantia requerida e a aprovação mais segura de empréstimos pessoais têm aliviado os problemas das famílias que precisam de dinheiro rápido, para alguma emergência. Mas também é fundamental que a educação financeira faça parte da rotina dos brasileiros”. O gerente de estratégia ensina 5 formas para começar a poupar, mesmo quando sobra mês no final do salário.
1. Pouco dinheiro guardado é melhor que nenhum dinheiro guardado
Entre R$ 20,00 e R$ 40,00 reais por mês é o suficiente para começar a poupar. Não precisa comprometer mais do que isso, se hoje você não está conseguindo poupar nada. Se a renda familiar for composta por mais de uma pessoa, uma boa estratégia é ter um valor mínimo por mês, que vai ser guardado por quem tem a maior renda e recheado pelos outros membros da família, quando possível. Por exemplo, a pessoa que tem o maior ganho mensal pode contribuir com R$ 30,00, enquanto os outros membros assalariados da família contribuem com mais R$10,00 cada um.
2. Não deixe para o final do mês o que você pode fazer no começo
É importante não esperar sobrar dinheiro, depois de pagar as contas, para só então guardar alguma quantia – é bem provável que não sobre. Por isso, recebeu o dinheiro, logo no início do mês, separe a quantia determinada para guardar, sem exceções. Pode ser que, nos primeiros meses, aquele valor faça diferença nos gastos, mas o seu orçamento familiar tende a se adaptar quando poupar uma certa quantia se torna um hábito, como pagar a conta de luz ou de água.
3. Faça o dinheiro trabalhar para você
Nada de deixar o dinheiro guardado em casa. As carteiras digitais estão aí para isso: além de o dinheiro estar mais seguro em uma instituição financeira, a maioria das carteiras já possuem opções de lucratividade dos saldos em conta. A 99Pay, por exemplo, entrega lucratividade de 110% do CDI para saldos de até R$ 5 mil reais (essa porcentagem pode até ser maior, se você cumprir os desafios do Acelerador de Lucros). Isso significa que, deixando R$ 40,00 por mês durante 12 meses em sua conta na 99Pay, você terá no final do ano, não apenas R$ 480,00, mas R$ 510,00. Além disso, a 99Pay dá cashback em conta para quem paga boletos, faz recarga de celular e paga as corridas pelo aplicativo. Se você recebe valores menores por trabalhos prestados, em vez de dinheiro, passe a receber por meio do Pix.
4. Reserva de emergência é como um seguro
O dinheiro que você e sua família estão economizando não está à disposição. Esqueça que ele existe, não conte com ele no seu dia a dia. É como o número dos bombeiros: você não vai usar a não ser que tenha um incêndio acontecendo. O que pode ser um “incêndio” em seu orçamento familiar, onde a reserva de emergência deve ser usada?
Imprevistos de saúde: acidentes, doenças inesperadas, cirurgias inadiáveis ou algum remédio mais caro, necessário para o tratamento.
Questões prejudiciais para rotina: problemas com o carro, se você usa o veículo para trabalhar; consertos de aparelhos, como celular, geladeira, máquina de lavar ou fogão; acidentes em casa, como rompimento de encanamento, infiltração de água, vazamento de gás ou comprometimento de estrutura.
Desemprego: você ou alguém da família ficou sem a fonte de renda principal, seja por motivos de demissão, baixa procura pelos serviços, adoecimento momentâneo ou acidente que impeça de realizar suas funções.
Após gastar sua reserva em alguma emergência, zerando ou não, comece de novo a poupar os mesmos valores.
5. Empréstimo pessoal não está fora de questão
O empréstimo pessoal é um recurso importante para muitos brasileiros, tanto para imprevistos quanto para quitar dívidas de altos juros ou realizar seus sonhos. Se feito com consciência e planejamento, é uma alternativa muito válida para melhorar sua vida financeira. Uma dica é separar um valor menor do empréstimo para fazer sua reserva de emergência, além de usá-lo para o que você precisa naquele momento. Busque boas opções de parcelamento e taxas mais baixas do que as do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito – esses sim, dois perigos para suas finanças. A 99Pay oferece o 99Empresta, que disponibiliza valores de R$ 500,00 a R$ 10 mil para perfis aprovados, de forma simples e ágil no próprio aplicativo, e o pagamento do valor devido pode ser feito em até 12 vezes.