O apagão que atingiu a cidade de São Paulo em razão das fortes chuvas registradas em 3 de novembro deixou milhares de usuários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) do lado de fora da área de embarque em várias estações. Isso porque algumas estações, como São Caetano, tiveram as bilheterias fechadas – sem energia elétrica, o sistema de leitura de QRCode e de cartões das catracas não funcionavam.
“Devemos lembrar que desde o início fomos contra essa medida irresponsável de retirada das bilheterias das estações. O apagão é um exemplo claro de que a população é sempre deixada à margem pelo governo estadual. Sem luz, muita gente simplesmente não conseguiu embarcar de volta para casa”, explica José Claudinei Messias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários da Zona Sorocabana.
O fechamento das bilheterias é assunto antigo no governo estadual. Apesar do adiamento, algumas estações não têm mais a bilheteria física, o que dificulta o acesso da população em casos como o ocorrido no último dia 3 de novembro.
“O governo paulista precisa dar atenção e ter cuidado com a população. As pessoas trabalham o dia inteiro e não conseguem embarcar de volta para casa porque uma estação não está preparada para atender os usuários. Isso é vergonhoso. Não é questão de empatia, mas de obrigação dos representantes públicos. Vamos continuar acompanhando e cobrando soluções eficazes para esse tipo de situação, que não pode mais acontecer”, finaliza Messias.
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