Até 2027, é estimado que o mercado de facilities registre um aumento anual de 4,66%, segundo dados da ReportLinker. Essa constante evolução reflete, principalmente, o papel do Brasil neste segmento, sendo o líder na América Latina quando se trata de maturidade e desenvolvimento do setor de serviços terceirizados, como aponta a ABRAFAC (Associação Brasileira de Property, Workplace & Facility).
Não à toa, para atender a demanda que progride rapidamente impulsionada por avanços tecnológicos, o mercado de facilities necessita de transformações que podem remodelar a forma como os edifícios e os espaços são geridos. Para isso, algumas tendências que estão no radar dos especialistas entram em pauta para este ano de 2025.
“O mercado de facilities desempenha um papel fundamental na eficiência operacional e na sustentabilidade de organizações de todos os setores. Ele é o responsável pela gestão integrada de infraestruturas, serviços e pessoas, assegurando que os espaços sejam seguros, funcionais e otimizados, o que gera mais produtividade e satisfação de quem o utiliza. Sendo uma área cada vez mais estratégica, se tornou imprescindível falar das inovações que estão acompanhando esse crescimento e, hoje, temos tendências consideráveis para serem abordadas neste ano”, explica Thais Mendes, Head of Client Experience da área de Smart Solutions da Pitney Bowes, multinacional orientada pela tecnologia que oferece soluções de envio em SaaS e inovação em correspondências em todo o mundo.
Conforme a especialista, há cinco principais tendências que seguirão em alta em 2025 no segmento, chamando a atenção dos profissionais: tecnologia, automação de processos, sustentabilidade, espaços flexíveis e cibersegurança.
1. Gestão baseada em dados: a monitorização em tempo real pode ditar o sucesso e a progressão de uma empresa, seja desde o consumo energético até a ocupação dos espaços. O uso de softwares de gestão de facilities integrados a dispositivos IoT proporcionará monitoramento contínuo de equipamentos e ambientes. Isso possibilitará a manutenção preditiva, antecipando falhas e otimizando o uso de recursos.
2. Inteligência Artificial (IA) e Big Data: “A utilização de big data e IA permitem análises aprofundadas das operações, auxiliando na tomada de decisões estratégicas e na otimização dos processos. Imagina um edifício que sabe quando precisa de reparações e toma medidas antes de qualquer problema. Isso otimiza – e muito – as atividades, e é uma realidade que veremos muito na área”, ressalta Mendes.
3. Sustentabilidade digital: quando se trata de sustentabilidade, o segmento pode encontrar mais modernidade, que se destacam por meio de tecnologias como análise preditiva de energia e sistemas de energia renovável. Para Thais, essa adoção diz sobre responsabilidade ambiental e, sobretudo, investimento estratégico que reduz despesas operacionais.
4. Espaços flexíveis e tecnologias adaptáveis: “Com o trabalho híbrido e as mudanças nas dinâmicas do local de trabalho, a flexibilidade é encarada como grande desejo por parte dos profissionais e, sem dúvidas, os edifícios inteligentes, em 2025, irão se adaptar às necessidades em constante mudança de seus ocupantes. Seja com sistemas de iluminação personalizáveis, espaços de co-working inteligentes ou sistemas de reservas dinâmicos, isso será bem explorado”, pontua a especialista da Pitney Bowes.
5. Segurança de dados: neste cenário, à medida que os edifícios se tornam mais conectados, a segurança digital surge como uma prioridade. As companhias precisarão investir em soluções robustas de cibersegurança para proteger os sistemas de facilities contra ataques e dar andamento nas transformações; algo que não é negociável em um ambiente digital.
6. Automação e integração de plataformas: a adoção de sistemas de comunicação unificados, que centralizam mensagens, alertas e notificações, facilitará a coordenação entre equipes de manutenção, segurança e administração. Essas plataformas utilizarão inteligência artificial para priorizar e direcionar mensagens, otimizando a eficiência operacional. Já os sistemas de rastreamento em tempo real, reduzirá erros e melhorará a eficiência na distribuição interna.
“Com tantas mudanças, esse setor terá um papel cada vez mais estratégico e desafiador, onde os profissionais da área serão mais do que apenas operadores e passarão a ser analistas de forma mais tática e com planejamento. Essas tecnologias permitirão um controle mais preciso e ágil dos fluxos de materiais dentro das instalações e é importante estar preparado para analisar os custos operacionais e para melhorar a experiência e os resultados dos profissionais que fazem parte”, reforça Thais Mendes.
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GIOVANNA REBELO ALVES
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