Com o desafio de profissionalizar os próprios colaboradores de consórcios, a Embracon investiu cerca de R$ 2,4 milhões entre 2019 e 2023 para estruturar a sua Universidade Corporativa. Com o sucesso da implantação, que reduziu em de 119% para 70% de turnover da empresa (entre 2021 e 2024), a administradora resolveu profissionalizar também o setor e agora lança cursos superiores para as disciplinas liderança e consórcios reconhecidas pelo MEC. A primeira turma será dedicada para 50 alunos exclusivos da Embracon e inicia em agosto.
Com a comercialização da graduação, 50% da receita do negócio vai ser dedicada para reinvestir no crescimento profissional dos colaboradores. Brenda Donato, diretora de Pessoas da Embracon afirma que a UCE se tornou uma das chaves de retenção dos colaboradores. “Os dados que tivemos mostram a importância de formar projetos em várias nuances e é importante mencionar que o colaborador não tem obrigação contratual para continuar na empresa após o término do curso. Nós queremos ajudar a profissionalizar o setor e não seguramos talentos”, afirma.
A primeira turma já está formada, com time docente contratado pela Embracon. “A ideia é que o setor também possa contribuir para o corpo docente. Estamos tendo discussões para que a grade curricular seja cada vez mais adaptada às necessidades do mercado e que os profissionais de empresas do setor também possam lecionar disciplinas”, contextualiza Brenda.
A necessidade de novas habilidades está evoluindo mais rapidamente do que as instituições tradicionais conseguem adaptar seus currículos. Isso tem levado os empregadores a valorizarem certificações específicas e experiência prática. Redes sociais como LinkedIn, Facebook, Reddit, YouTube e até mesmo o TikTok estão facilitando a troca de conhecimento e networking. Enquanto isso, empresas como Apple, Amazon, Google, IBM e Microsoft estão desenvolvendo programas de certificação altamente valorizados, muitas vezes vistos como equivalentes ou até superiores aos cursos universitários.
“A UCE representa uma solução estratégica que alinha o desenvolvimento dos colaboradores com os objetivos organizacionais, criando um ciclo virtuoso de crescimento e inovação. A experiência adquirida ao longo deste projeto proporciona um modelo replicável e inspirador para outras empresas que buscam aprimorar suas práticas de desenvolvimento de pessoal e liderança, reafirmando a importância de investir continuamente no capital humano como uma vantagem competitiva sustentável”, complementa Brenda.
Com o lançamento, a Embracon mostra que está seguindo a tendência das grandes empresas de tecnologia. As UC impulsionam empresas e startups de educação (edtechs), fornecendo ferramentas e tecnologias inovadoras para criar ambientes de aprendizado mais flexíveis, atualizados e personalizáveis. Esse é o caso da Faculdade de Experts Digitais – FEX, uma universidade digital que vai ser a plataforma oficial da Embracon para a graduação. “As soluções fornecidas pelas universidades corporativas permitem que as empresas ofereçam cursos personalizados para atender às necessidades específicas dos negócios, assegurando que os colaboradores desenvolvam habilidades pertinentes e aplicáveis ao seu ambiente de trabalho”, avalia Zora Viana, CEO da FEX.
A Embracon está há 15 anos entre as 100 melhores empresas para trabalhar no Brasil, conforme a Great Place to Work (GPTW). “Acreditamos que o consórcio é uma experiência memorável. Envolve escuta ativa, empatia, transparência, construir juntos, inovação contínua, atendimento e comunicação humanizados. Por isso, contamos com uma equipe de especialistas para tornar a jornada do cliente positiva e inesquecível”, finaliza Brenda Donato, diretora de Pessoas da Embracon.
Sobre a Embracon
Há 35 anos no mercado de consórcios, a Embracon já entregou mais de meio milhão de bens. Autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil e associada à ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios), a empresa possui cerca de 100 filiais próprias, 600 parceiros de negócios, incluindo varejistas, institucionais, montadoras, cooperativas de crédito, bancos estaduais e empresas de máquinas agrícolas, além de quase 3 mil colaboradores celetistas.
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Mikaella Karla Pedrosa Vasconcelos
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