Custo de Aquisição de Clientes (CAC) é um dos indicadores mais importantes para qualquer negócio, grande ou pequeno. Ele te diz o quanto sua empresa está investindo para conquistar um novo cliente e, por isso, é essencial entender como ele funciona e como ele pode ser otimizado. A consultora financeira, Catarina Bispo, explica sua visão prática sobre o tema e traz dicas valiosas para empreendedores que buscam melhorar seus resultados.
A profissional explica em palavras simples que o CAC é o quanto você gasta para conquistar cada cliente novo. “Ele é calculado pela soma do que você investe em marketing, vendas e outros custos relacionados à atração de clientes, dividido pelo número de clientes que realmente fecharam negócio com você”, detalha.
Para entender o CAC de forma eficiente, é necessário olhar para o total investido e dividir por clientes reais, não apenas leads ou oportunidades, ou seja, aqueles que demonstraram interesse, mas não fecharam de fato o negócio.
A consultora destaca que o CAC é vital para saber se sua operação está saudável. “Ele mostra se você está crescendo de forma sustentável. Não adianta vender muito se o que você gasta para conquistar os clientes é maior do que o lucro que você obtém deles. Se o CAC está muito alto, você está cavando literalmente um buraco no seu empreendimento”, alerta.
A redução do CAC começa com estratégias orgânicas, como o networking e a indicação de clientes. “Eu consegui conquistar oportunidades de negócios com um CAC baixíssimo — até zero — usando o networking e as indicações. Um cliente satisfeito pode se tornar seu maior vendedor”, afirma Catarina. Além disso, a profissional recomenda a segmentação correta do seu público, evitando a dispersão e o aumento desnecessário do CAC.
Outro ponto ressaltado por Catarina Bispo é a relação entre o CAC e o LTV (Lifetime Value), ou seja, o valor do cliente ao longo do tempo. Segundo ela, o CAC deve ser, no máximo, um terço do LTV. Se um cliente vai deixar R$ 900 ao longo da vida dele, você não pode gastar mais de R$ 300 para conquistá-lo. Esta regra é crucial para garantir que seus investimentos estejam alinhados com o valor que você espera gerar com cada cliente.
A especialista destaca que a forma como o marketing é conduzido impacta diretamente no CAC. Ela reforça que um marketing assertivo atrai clientes mais qualificados, o que reduz o tempo e o custo de conversão.
Concluindo, Catarina alerta que muitas microempreendedores cometem erros ao calcular o CAC. Para ela, calcular o CAC apenas com base no número de clientes fechados, sem considerar o marketing como um todo, ou dividir os custos pelos leads ao invés dos clientes efetivos, são erros que podem distorcer completamente sua análise. Além disso, as empresas devem ver o CAC como um guia para investimentos estratégicos em marketing, tecnologia e vendas. “Automatizações como o próprio TRELLO ou o Google Ads bem configurado e ferramentas de análise de dados ajudam a otimizar o processo e reduzir o CAC”, finaliza.
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AMANDA MARIA SILVEIRA
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